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quarta-feira, 15 de maio de 2013

José Ricardo pede informações da Sepror sobre produção agrícola no Amazonas


Líder do PT na Assembleia Legislativa do Estado (Aleam), o deputado José Ricardo Wendling solicitou informações da Secretaria de Estado da Produção Rural (Sepror) sobre a produção agrícola no Amazonas. Além disso, sugeriu que a Comissão de Agricultura, Pecuária, Pesca, Abastecimento e Desenvolvimento da Casa acompanhe a sindicância que está sendo instalada pela própria Secretaria, referente aos dados estatísticos produzidos pelo Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam), autarquia ligada à Sepror.

A sindicância foi instituída após o Idam divulgar que o Município de Borba produzia anualmente 1,5 mil toneladas de milho e 3 mil toneladas de melancia, informação que foi questionada pelo prefeito da cidade, alegando que no local não havia produção de nenhum desses dois alimentos.

O Governo do Estado criou o Programa Amazonas Rural, que seria um grande alavancador da economia do interior do Estado. “Se o órgão que produz os dados estatísticos está sendo questionado, temos que acompanhar e fiscalizar. Até porque, recentemente, o secretário da Sepror disse nesta Casa que não há previsão de concurso público para o Idam. Então, quem está produzindo essas informações e como são calculados esses dados? Já tivemos histórias e projetos antigos, como o Terceiro Ciclo e o Zona Franca Verde, que deixaram o interior completamente abandonado”.

Cobrança para a solução de problemas nas escolas

José Ricardo também se manifestou sobre a precariedade em que se encontram as escolas estaduais, seja na parte estrutural, seja de recursos humanos. “A estrutura dessas escolas compromete a qualidade do ensino”, declarou ele, que está encaminhado relatório dessas visitas à Secretaria de Estado da Educação (Seduc).

Na semana passada, ele visitou a Escola Estadual Raimundo Gomes Nogueira que tem 20 salas de aula e atende 2,4 mil alunos. O local sofre com violência permanente dos alunos com os professores, que chegaram até a paralisar as aulas com medo de morrer e a pedir ajuda da polícia. Além disso, tem problemas semelhantes de outras escolas: não tem auditório; tem biblioteca, mas não funciona por falta de bibliotecário; tem laboratório de informática, que também não funciona, como ainda não tem internet; sofre com problema na bomba d’água e de climatização (agora é que estão trocando os condicionadores de ar); além de ter somente um pedagogo e nenhum psicólogo e assistente social.

“Agora, a Seduc decidiu que a escola terá a segurança reforçada, com monitoramento 24 horas dentro e fora da unidade. Parabenizo pela iniciativa, mas espero que essa mesma atenção seja dada a todas as escolas, já que muitas também sofrem com violência, e que essa ação seja permanente”, espera o deputado.

Na última segunda-feira, José Ricardo também esteve no bairro Novo Isarel, Zona Norte, onde visitou a Escola Estadual Dulcineia Varela, que tem 21 salas de aula e que sofre com falta de estrutura e carência de pessoal. Problemáticas: biblioteca não funciona por falta de bibliotecário, não tem auditório, não tem pedagogo e tem problemas constantes com a climatização, já que os condicionadores de ar não têm manutenção permanente. “Elogio o esforço da diretora da escola (Alcilene Nogueira), que atua com dinamismo, fazendo parcerias para tentar manter a unidade. Mas cobro do Estado uma prioridade para resolver essas questões”.

Fonte: Assessoria de Comunicação

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