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sábado, 25 de maio de 2013

Preso em Palmas homem procurado pela Justiça desde a Ditadura Militar

Zózimo Camargo de Souza foi preso em Palmas acusado de cometer crimes no Espírito Santo. Na cidade ele chegou a presidir a Associação dos Artesãos.

Zózimo morava em Palmas desde 1992
A Polícia Civil, por intermédio do Serviço de Inteligência, cumpriu na tarde de sexta-feira, 17, mandado de prisão contra Zózimo Camargo de Souza de 54 anos, acusado pelo homicídio de Jonas Bulamarque, no ano de 1980 na cidade de Vila Velha, Estado do Espírito Santo.

Na tarde desta quarta-feira, 22, os policiais do Serviço de Inteligência da Polícia Civil cumpriram outro mandado de prisão que ainda pesavam contra o acusado. As acusações são de outros dois homicídios que o mesmo praticou contra Rosa Maria Cleto, que foi morta com 11 tiros, e Glória Carvalho Cleto, morta com 19 tiros. Ambos os crimes aconteceram em dezembro de 1980, na cidade de Cariacica – ES.

De acordo com as investigações o motivo apontado pela prática dos assassinatos seria queima de arquivo. A prisão do acusado, em Palmas, só foi possível graças ao trabalho realizado pelo Serviço de Inteligência da Polícia Civil, que durante as investigações descobriu que o mesmo morava na Capital tocantinense desde 1992. Atualmente ele trabalhava como artesão, em Palmas, e chegou a ser presidente da Associação dos Artesões da Capital.

Guera Suja

Os crimes praticados por Zózimo Camargo de Souza chegaram a ser citados no livro Memória de Uma Guerra Suja, que tem como autor, um ex-delegado de Polícia, Cláudio Antônio Guerra. O autor também é apontado como um dos responsáveis pelos crimes praticados contra as duas mulheres mortas por Zózimo, pelos quais foi condenado a 18 anos de prisão.

Cláudio Guerra nega todos os crimes que lhe foram atribuídos depois da distensão política, no Espírito Santo, no entanto foi condenado pela Justiça a 42 anos pela morte do bicheiro Jonas Burlamarque.

Um comentário:

  1. Peço que respeitem nossa família que está sofrendo muito com essa situação mentirosa e mesquinha de pessoas que não o conhecem e não sabem nada sobre a nossa família. Tudo isso são acusações sem provas, por isso caros jornalistas e sociedade civil, não julguem, pois só Deus sabe da sua inocencia.

    Estamos com fé em Deus e cremos na justiça.

    Flavia Carolina

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