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terça-feira, 18 de junho de 2013

Dilma defende legitimidade das manifestações


As declarações da presidenta Dilma Rousseff, do ex-presidente Lula e do ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, reconhecem de maneira clara a legitimidade e a importância das manifestações que ontem tomaram o país.

Por meio da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Dilma considerou que “as manifestações pacíficas são legítimas e próprias da democracia e que é próprio dos jovens se manifestarem”.

A presidenta acompanhou as manifestações e a ação policial nas capitais e cidades. À tarde, ela recebeu o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que lhe fez relatos sobre a situação de segurança.

Gilberto Carvalho se reuniu com representantes do Comitê Popular da Copa, que também fazem parte dos protestos. O ministro defendeu os atos e o diálogo com os manifestantes: "Esses jovens têm alguma coisa a nos dizer. Esses jovens nos apontam angústias e se alcançam uma grande repercussão de mobilização é porque correspondem ao anseio de muita gente".

Questionado sobre as vaias a Dilma na abertura da Copa das Confederações, em Brasília, ele disse que é preciso “entender, não tirar conclusões precipitadas e compreender que o processo democrático é assim mesmo. A ditadura que é fácil".

"O duro, como já disse a presidenta Dilma, é o silêncio das tumbas, é o silêncio da repressão. Não vamos encaminhar por essa vertente", acrescentou.

Em mensagem publicada em sua página do Facebook, Lula disse que "ninguém em sã consciência pode ser contra manifestações da sociedade civil porque a democracia não é um pacto de silêncio, mas sim a sociedade em movimentação em busca de novas conquistas".

Para ele, as reivindicações "não são coisa de polícia" e têm de ser solucionadas por meio de negociação.

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