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terça-feira, 1 de outubro de 2013

José Ricardo propõe Audiência Pública para discutir os impasses na implementação do Programa Mais Médicos no Amazonas


Por conta dos impasses envolvendo a implementação do Programa Mais Médicos no Amazonas, o deputado José Ricardo Wendling (PT) propôs hoje (1) Audiência Pública para debater o assunto na Assembleia Legislativa do Estado (Aleam). “É preciso ficar claro sobre o que se quer para o Estado. Porque o povo do interior está sem médicos e é o único prejudicado nessa história”, declarou.

José Ricardo explicou que os principais impasses envolvem o Conselho Regional de Medicina (CRM) e as instituições de ensino superior – Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e Universidade do Estado do Amazonas (UEA). Primeiramente, o CRM queria paralisar todo o Programa, alegando que os médicos estrangeiros não poderiam trabalhar por falta de documentação. Depois, o próprio CRM convocou a Polícia Federal para impedir que os profissionais estrangeiros trabalhassem no Estado, como ainda não quer emitir registros provisórios. E ainda irão chegar cerca de dois mil médicos cubanos para trabalhar no País.

“Tudo isso sem falar que tanto a Ufam quanto a UEA não aceitaram participar do Programa, com o fornecimento de professores de Medicina para treinar os intercambistas, uma exigência da Medida Provisória do Governo Federal”, contou o parlamentar, ressaltando também que o Governo do Estado afirma que esses médicos irão para o interior, mas não farão atendimentos, diante de todos esses episódios.

Para ele, esses impasses são graves, quando se olha a situação de muitos municípios do Amazonas, que não têm médicos para o atendimento da população. Por isso, irá convidar para esse debate CRM, Sindicato dos Médicos, Secretaria de Estado da Saúde (Susam), Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), representantes do Governo Federal, Ministério Público do Estado (MPE), Ufam e UEA. “Queremos saber o que se quer nessa história toda. Defendo que o que for exigido aos estrangeiros seja também exigido a todos os médicos brasileiros. Mas o povo precisa de médicos atuando em todas as cidades”, concluiu o deputado.

Fonte: Assessoria de Comunicação

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