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quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Corregedoria do MP confirma processo para investigar omissão de De Grandis


Finalmente é adotada alguma providência contra os absurdos cometidos pelo procurador Rodrigo de Grandis, do Ministério Público de São Paulo. Agora a Corregedoria Nacional do Ministério Público confirma a abertura de processo para investigar a omissão dele no caso Alstom, por cujas apurações é responsável.

O procurador recebeu um pedido das autoridades da Suíça para ouvir e investigar quatro pessoas envolvidas com o caso de pagamento de propinas a tucanos do governo paulista e com cartel formado pela Alstom nas áreas de transportes públicos e energia no Estado de São Paulo.

Passados dois anos do pedido as autoridades suíças anunciaram que arquivam essa parte do processo que corre naquele país por falta de resposta do procurador. Justificativa do gabinete de Rodrigo de Grandis: o pedido foi arquivado numa pasta errada e se esqueceram dele.

Notícia da investigação contra De Grandis ganha os jornais

A notícia da investigação da Corregedoria relativa a De Grandis está hoje nos jornais Folha, Estadão e Valor. “Rodrigo de Grandis não atendeu a pedidos de apuração feitos por procuradores suíços”, resume uma das chamadas da Folha. “Corregedoria quer saber por que procurador Rodrigo de Grandis não cumpriu pedido da Suíça no caso Alstom”, aponta chamada do Estadão.

No episódio comprova-se mais uma vez a seletividade do Ministério Público nas investigações. E da cobertura da imprensa, que habitualmente dá pouquíssimo espaço ao caso – e nenhum, quando envolve o procurador De Grandis. Já a palavra dele próprio, entrevista, etc… – nada. Habitualmente exibido e falador quando é para atacar a honra alheia, ele agora se esconde da mídia.

Tampouco sua “distração” em relação ao pedido da Suíça, à investigação, motiva menções nos jornais a nomes de políticos e governadores tucanos em cujas administrações se formou o conluio em torno do cartel. Já quando os casos envolvem o PT o nome do partido e de seus integrantes vai para as manchetes, títulos, legendas, chamadas, textos – vai em tudo.

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