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segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Educação e inovação precisam sustentar a distribuição de renda e garantir alta salarial

Os dados sobre o aumento da renda e da escolaridade comprovam que o Brasil vive um momento de mudança radical. Temos distribuição de renda e elevação do padrão educacional.

Em 2012, entre os 10% mais pobres, a renda cresceu 14%. Entre os 5% mais pobres, 20%. Tudo isso tem a ver com o aumento da escolaridade. Em 20 anos, ela cresceu de menos de seis anos para quase nove. Desde 2001, saímos de 3 milhões de universitários para 7 milhões.

Produtividade depende do nível educacional

É evidente que a produtividade depende do nível educacional, sem o qual não há como introduzir a inovação e a tecnologia. Essa é a única garantia de um aumento do salário médio real pela elevação do valor agregado da produção industrial e de toda economia.

O caminho sem duvida nenhum é esse: educação e inovação para sustentar a distribuição de renda, via aumentos reais do salário, diminuição do custo geral da economia via infraestrutura, impostos e juros. E não por meio da redução da participação do trabalho na renda nacional ou redução do salário médio e da renda. Este último é um caminho que já percorremos e nos levou a um ser um dos países de maior desigualdade do mundo.

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