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quarta-feira, 4 de junho de 2014

José Ricardo denuncia abandono do poder público em Boca do Acre.


Mantendo a fiscalização nos municípios amazonenses, o deputado José Ricardo Wendling (PT) declarou nesta quarta (4) que o Município de Boca do Acre (a 1.028 quilômetros de Manaus), que vive hoje sérios problemas com a enchente, parece estar abandonado pelos governantes: obra de reconstrução da orla fluvial está paralisada; hospital vive com sérios problemas, prejudicando o atendimento à população; ruas da cidade esburacadas, bem como da BR-317, que dá acesso à cidade; na educação, escolas sem bibliotecas, sem merenda e funcionando em local inadequado; e na área da segurança, poucos policiais fazendo a ronda do local, uma vez que o Programa Ronda no Bairro ficou apenas na promessa. “Muitos problemas em Boca do Acre. Vamos encaminhá-los aos órgãos competentes, cobrando providências”.

Com recursos estaduais e federais, as obras de reconstrução da orla da cidade estão paralisadas, sem previsão ainda de conclusão. “Além disso, famílias que moravam no entorno estão reclamando do não pagamento das indenizações. Estamos cobrando do Estado para que essa obra seja logo concluída e que o direito dos cidadãos seja respeitado, garantindo um local mais seguro a moradores e turistas”, disse o parlamentar.


De acordo com ele, o hospital de Boca do Acre também é motivo de preocupação, com infiltrações e problemas de alagamentos, uma vez que foi construído num nível abaixo da rua. “As instalações são precárias, com poucos médicos, enfermeiros e demais auxiliares. O mamógrafo está instalado, mas não funcionando para a realização de exames de prevenção do câncer de mama. A situação é dramática e agora os funcionários estão com medo até de denunciar esse descaso, já que podem ter represálias”. Na Universidade do Estado do Amazonas (UEA), o pleito principal fica por conta da ampliação e reforma do prédio construído há 12 anos.

E um dos graves problemas no Município são os inúmeros buracos encontrados na sede da localidade. “Esse problema é municipal, mas não poderia ficar calado. A cidade está arrasada, com muita lama, totalmente abandonada pela Prefeitura”. Da mesma forma está a BR-317, de responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (Dnit). “Como não conseguem fazer essa manutenção periódica? Falta um trabalho de prevenção e iremos cobrar também do Governo Federal”, completou José Ricardo.

Fonte: Assessoria de Comunicação

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