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quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Mais Médicos prevê atendimento para 46 milhões até março

Nesta semana, novas levas de profissionais estrangeiros que integram o Programa Mais Médicos começaram a atender a população. Até 6ª feira, próxima, um contingente de 3.664 novos profissionais começam a atuar e a presidenta Dilma Rousseff já anunciou ontem: até o final do ano serão 6,6 mil médicos atendendo a nossa população.

E mais: para março de 2014, a meta do governo é ainda mais ousada, dobrar este número para 13 mil médicos. “Vamos continuar abrindo chamadas até atingir o nosso objetivo, que é o de levar 13 mil médicos para todo o País até o final de março do ano que vem”, afirmou a presidenta.

Com 13 mil médicos – ela frisou – será possível atender cerca de 46 milhões de pessoas. A presidenta lembrou, sempre, que esses profissionais vão ocupar só vagas recusadas pelos médicos brasileiros e suprirão a carência de atendimento nas periferias das grandes cidades, dos médios municípios e do interior do nosso país, chegando às suas regiões mais remotas.

Médicos trabalharão, também, junto aos índios e aos quilombolas

Distritos indígenas e a população quilombola também serão beneficiados com o Mais Médicos. A maior parte desses profissionais está seguindo para trabalhar regiões Norte e Nordeste, que apresentam o maior déficit de médicos no país. Como bem esclareceu a presidenta, ontem, eles representam saúde para quem, até então, “não tinha nenhum médico para prestar atendimento, para dar uma receita, para avaliar uma doença”.

O pacto pela saúde pública, ressaltado pela presidenta Dilma – uma das demandas das manifestações de junho -, está sendo cumprido e executado em duas frentes: uma destinada à preencher as vagas não ocupadas pelos médicos brasileiros; a outra com foco na formação de mais profissionais dessa área em nosso país.

Como frisou a presidenta: “Serão 11,5 mil novas vagas de graduação em medicina até 2017. Quase metade dessas vagas será aberta no Norte e no Nordeste, que são hoje as regiões mais carentes em profissionais médicos”. Em relação à ampliação das vagas de residência médica, o governo federal prevê 12 mil vagas até 2017 (5 mil até 2015), em especialidades como pediatria, ginecologia, neurologia, anestesiologia, ortopedia e neurocirurgia.

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