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segunda-feira, 14 de julho de 2014

“Não levamos a taça, mas fizemos a Copa das Copas”, diz Dilma à seleção.


O gesto é polêmico, como tudo o que envolve o futebol e muito do que envolve a Copa do Mundo agora encerrada, mas nós subscrevemos a carta que a presidenta Dilma Rousseff enviou à seleção brasileira no fim de semana, dia seguinte à derrota para a Holanda por 3 a 0, resultado que deixou o Brasil em 4.º lugar no Mundial.

A presidenta da República aproveita a carta para reafirmar a necessidade de mudanças no esporte, “dentro e fora dos estádios” e exaltar a realização da Copa no País. “Nós, brasileiros, não levamos a taça, mas fizemos a Copa das Copas”, destacou a chefe do governo na mensagem que ela endereçou aos “queridos jogadores e querida comissão técnica”.

“O que permanecerá mais forte no coração do nosso povo – assinala a mandatária brasileira – serão os momentos de alegria que vocês nos proporcionaram nesta Copa e que, seguramente, irão nos garantir em Copas futuras. Principalmente porque todos nós, sem exceção, saberemos aproveitar as lições de agora para melhorar ainda mais o nosso futebol, dentro e fora dos estádios”.

A presidenta defende a criação de mecanismos para impedir a saída de jogadores do País com menos de 19 anos e vai insisgir nesta e em outras propostas que já fez, como por exemplo investir no futebol de base e na correção de várias normas que regem o esporte no país. Mas, já deixou claro: “o governo não quer comandar o futebol, pois ele não pode, nem deve ser estatal”.

Na próxima 6ª feira ela recebe representantes do Bom Senso Futebol Clube, movimento que reúne jogadores que reivindicam melhores condições de trabalho para os atletas, dentre as quais mudanças no massacrante calendário de jogos e formas de luta e protesto diante de atrasos em pagamentos de salários.

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