Nota das Forças Armadas não muda nada. Elas têm de colaborar com Comissão da Verdade.


Meio século depois de terem vergonhosamente rompido a legalidade constitucional, deposto um presidente da República e implantado a ditadura cívico-militar no país, sem terem mais como continuar resistindo, as Forças Armadas (FFAA) admitem, finalmente, não ter como negar torturas e crimes praticados em suas instalações durante o regime de exceção.

Só agora, e pela 1ª vez na história pós-64, os três ramos das FFAA – Exército, Marinha e Aeronáutica – reconhecem não ter mais como negar a ocorrência de graves violações de Direitos Humanos em suas dependências, naqueles quartéis e outros locais que foram transformados e funcionaram como centros da repressão política durante a ditadura.

O ministro da Defesa, Celso Amorim, enviou 6ª pp. ofício nesse sentido à Comissão Nacional da Verdade (CNV). Como o documento das FFAA é pouquíssimo claro – muito pelo contrário… – a CNV decidiu requerer algo “mais afirmativo”, como a admissão de torturas e mortes nos centros de repressão montados em instalações militares.

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