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sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Sindicalistas entregam manifesto de apoio à reeleição de Dilma.


Manifesto assinado pelos presidentes e outros dirigentes das principais centrais sindicais do país foi entregue no início desta noite, à presidenta Dilma Rousseff, hipotecando o apoio dos trabalhadores do país à sua reeleição na eleição nacional de outubro próximo. O documento é um nítido divisor de águas em relação a candidatura tucana ao Planalto, do senador Aécio Neves (PSDB-MG), a preferida dos mercados, dos bancos e da elite.

Assim, mais uma e como em 2002, em 2006 e em 2010, parcela significativa dos trabalhadores e trabalhadoras brasileiras apoia a reeleição da candidata do PT e dos partidos que a ela se aliaram em decorrência do projeto político por ela representado. E o fazem sem abrir mão de suas demandas e bandeiras como deixa claro o manifesto. É um apoio que um apoio que faz a diferença e seguramente a levará o PT, partidos aliados e o projeto política das correntes progressistas do país à vitória, derrotando o conservadorismo no país.

Manifesto de apoio dos (e das sindicalistas à reeleição da presidenta Dilma Rousseff:

Os trabalhadores e as trabalhadoras, parcela fundamental do eleitorado brasileiro, assumem o papel de protagonistas na recém iniciada campanha eleitoral, marcada pelo embate de projetos de Nação bem distintos.

Neste sentido, nós, sindicalistas, manifestamos nosso apoio à reeleição da presidenta Dilma Rousseff cientes do vigoroso desenvolvimento econômico e social que o Brasil vive desde o início do governo do presidente Luís Inácio Lula da Silva, em 2003, e que está sendo mantido e aprofundado pela presidenta desde 2010.

A eleição de Lula, em 2002, foi um verdadeiro divisor de águas na política nacional, pois levou o Brasil a um amplo e positivo processo de transformações, cuja característica central é a incorporação e a participação crescente das camadas mais pobres da população nos benefícios trazidos pelo aumento da renda e pelo crescimento econômico verificados desde então.

Essa diminuição da desigualdade social – chave para o fortalecimento da soberania nacional – é um processo lento, porém consistente e contínuo. Seus alicerces são iniciativas como:

- Programas sociais, especialmente o Bolsa Família, que tirou mais de 36 milhões de brasileiros da extrema pobreza e fez com que 42 milhões passassem a compor a chamada Classe C.

- O controle efetivo da inflação, a valorização do salário mínimo e e os aumentos reis dos salários.

- A geração de mais de 20 milhões de empregos com carteira assinada e a diminuição do trabalho informal e precário.

- A valorização do mercado interno e a retomada da intervenção estatal na construção da infraestrutura necessária ao desenvolvimento nacional.

- O reconhecimento dos direitos trabalhistas e previdenciários das trabalhadoras domésticas com aprovação da Proposta de emenda Constitucional (PEC) a respeito.

- O vasto programa de habitação popular Minha Casa, Minha Vida.

- O programa Mais Médicos, que levou profissionais de saúde a milhares de municípios, beneficiando cerca de 50 milhões de brasileiros.

- A fundação de novas universidades federais, de escolas técnicas, a duplicação das vagas no ensino superior - de 3,7 para 7 milhões – e o investimento na educação infantil com recursos para as creches públicas.

- O programa de financiamento estudantil, FIES, o ProUni, e de estudo no exterior e de qualificação profissional e técnica (PRONATEC).

- Os investimentos na Agricultura Familiar, com programas como o PRONAF, e de assistência técnica.

- a retomada da intervenção do Estado na construção da infraestrutura necessária ao desenvolvimento nacional

Com isso, podemos dizer que o Brasil de Lula e Dilma é qualitativamente melhor e mais justo do que aquele da inflação, do desemprego, das crises econômicas, das políticas do do FMI, da “privataria” e da subserviências às políticas neoliberais.

Os trabalhadores sabem que não é hora de apostar ou promover incertezas.

No campo da oposição conservadora muito tem se falado em “choque de gestão”, “redução dos gastos públicos” e que devem ser adotadas no país “medidas duras” ou “amargas”. Frente ao “programa de ajustes macroeconômicos” propostos por essa oposição conservadora pergunta-se: qual é o significado real do programa que defendem?

Essas medidas trazem amarga lembrança do arrocho salarial e da política de austeridade fiscal que assolaram a classe trabalhadora tanto a ditadura civil-militar quanto nas décadas perdidas para a hegemonia do neoliberalismo.

Elas não correspondem ao compromisso com a pauta apresentadas pelos trabalhadores, seus sindicatos e suas centrais sindicais. Nós, trabalhadores, sabemos que para o Brasil continuar na trajetória de desenvolvimento social, crescimento econômico e distribuição de renda, é preciso manter, aprofundar e aprimorar os elementos trazidos pela política do governo de DR.

Por isso, é necessário e enfatizar que queremos mais mudanças, a saber:

- Reivindicar o fim do fator previdenciário.

- Jornada de 40 horas semanal sem redução salarial.

- Retirada do projeto de lei 4.330 que amplia a terceirização no trabalho.

- Regulamentação da Convenção da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

- Direito a negociação coletiva e ao reajuste salarial dos servidores públicos.

- Ratificação da convenção 158 da OIT contra demissões imotivadas.

- Correção da tabela do Imposto de Renda (IR) retido na fonte.

- Reajuste digno para os aposentados.

- Mais investimentos em em saúde, educação, segurança e transporte público de qualidade.

- Redução na taxa de juros.

- Reforma agrária e igualdade de oportunidades salariais entre homens e mulheres.

Ao apoiar a reeleição da presidenta, estamos certos de que a negociação destes e de outros temas importantes para os trabalhadores será melhor acolhida e terá maior possibilidade de negociação com o governo federal.

Desde já cobramos compromisso expresso com os trabalhadores e suas centrais representativas de que será efetivamente estabelecido um processo permanente de diálogo sobre estas e outras qusetões relativas ao mundo do trabalho no país.

Não podemos retroceder. Queremos a democracia mais madura, mais crescimento econômico, mais distribuição de renda, mais saúde e educação pública de qualidade, mais garantias de direitos trabalhistas.

Com isto construiremos o Brasil forte, pujante e solidário.

É por isso que lutaremos pela reeleição da Presidenta, para continuar avançando o projeto democrático e popular.

Até a vitória:

São Paulo, 7 de agosto de 2014

Assinam os sindicalistas que apoiam a reeleição da presidenta Dilma Rousseff:

Wagener Freitas – presidente da Central Única dos Tralhadores (CUT) 
Ricardo Patah – presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT)João Carlos Gonçlves – força
José Calixto Ramos – secretário-geral da Força e presidente sindical e presidente da Nova Central 
Adilson Araújo – presidente da Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB)
Antonio Neto – presidente da Central Brasileira e da central dos sindicatos de trabalhadores brasileiros

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