Orgão de espionagem da ditadura fichou 300 mil brasileiros.


O Serviço Nacional de Informações (SNI), principal órgão de espionagem da ditadura militar, fichou, perseguiu, espionou, ou seja, bisbilhotou a vida de nada menos que 300 mil brasileiros, o equivalente a quatro estádios do Maracanã lotados.

A descoberta do número foi feita pelo historiador Paulo César Gomes, autor do livro “Os bispos católicos e a ditadura militar”, e pesquisador da Comissão Nacional da Verdade (CNV). Paulo César inicia agora um trabalho de levantamento ainda maior nos arquivos do extinto Serviço.

“Havia a intenção de monitorar a sociedade brasileira de modo cada vez mais abrangente”, diz o historiador Paulo César. Ele conta, também, que encontrou informações sobre sobre uma tia, médica na década de 70, cuja atividade não tinha qualquer conotação política. “Ainda assim foi fichada no SNI com informações banais, como participação em congressos, local de moradia, viagem exterior…”.

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