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terça-feira, 13 de agosto de 2013

Economistas são importantes para o desenvolvimento do Amazonas


A Assembleia Legislativa do Estado (Aleam) abriu espaço para homenagear em Sessão Especial o Dia do Economista, comemorado hoje, dia 13 de agosto. O evento comemorativo tem como autor o deputado José Ricardo Wendling (PT), que é economista e líder do PT na Aleam, neste ano em que o Amazonas sediará, pela primeira vez, o 20º Congresso Brasileiro de Economia (CBE), de 4 a 7 de setembro, tendo como tema “Economia Verde, Desenvolvimento e Mudanças Econômicas Globais”.

Para o deputado, essa é uma importante data para toda a categoria, porque marca os 62 anos de regulamentação da profissão, que é importante para o desenvolvimento do País. “Todas as profissões têm as suas características e definições. Mas os economistas, além de se preocupar com o micro e com as finanças pessoais, têm uma preocupação coletiva devido à influência da economia na vida das pessoas. Profissão fundamental na vida moderna e necessária nas ações públicas e privadas”, declarou ele, afirmando que a economia está inserida em todos os setores da vida atual e o desafio é fazer com que os cidadãos entendam a importância desse setor para o desenvolvimento econômico e social.

Ele ressaltou ainda que o interior do Amazonas vive um grande vazio econômico, on­de 14 municípios aparecem entre os 50 menores IDHs do País. “Precisamos apresentar as nossas propostas econômicas e alternativas para a região, além da Zona Franca de Ma­­­naus, utilizando as riquezas da biodiversidade da Amazônia e desenvolvendo a eco­nomia regional”, frisou o parlamentar, comple­tan­do que essa Sessão Especial é uma justa homenagem a todos os profissionais da economia.

O presidente do Conselho Regional de Economia (Corecon/AM), Marcus Evangelhista, destacou o papel da entidade na vida de todos os profissionais, sempre atenta às zonas de conflito da profissão. “Atendemos muitas demandas para defender a categoria. Agora, estamos fazendo trabalho de base nas escolas, ressaltando o papel e a importância da profissão, para resgatar nos jovens o interesse em ser economistas. Estamos vivendo um período preocupante, quando 300 cursos de economia foram fechados no Brasil”. E no interior do Estado a situação é ainda pior: há muitas cidades sem economistas, com projetos econômicos sendo elaborados por outros profissionais. “Estamos lutando para a criação de novos cursos de economia no interior e já tivemos a sinalização positiva da UEA nesse sentido. Vamos continuar na luta em defesa da profissão. E parabéns a todos os economistas”, completou.

CBE em Manaus

Coordenador do 20º CBE, conselheiro federal de Economia (Cofecon) e ex-presidente do Corecon, Erivaldo Lopes do Vale ressaltou a luta dos economistas do Amazonas para trazer o Congresso para Manaus. “Lutamos muito para realizar esse sonho e hoje estamos trabalhando arduamente para realizar um grande debate na área da economia verde, do desenvolvimento e das mudanças econômicas globais. Temos 30 palestrantes de alto nível, sendo cinco internacionais, que atuarão nesses quatro dias de evento”, informou ele, parabenizando a todos os profissionais pelo seu dia.

De acordo com o diretor executivo do Serviço Brasileiro de Apoio às Micros e Pequenas Empresas (Sebrae), Maurício Seffair, também ex-presidente do Corecon, ser economista é uma decisão especial e importante na vida de todos os profissionais que se dedicam à economia, enfrentando os inúmeros desafios da vida econômica moderna. “Por isso, essa é uma homenagem de reconhecimento, pelo que fazemos em prol do desenvolvimento do nosso Estado. Parabéns a todos os economistas”, registrou.

Na ocasião, o Corecon foi homenageado, por meio do presidente Marcus Evangelhista, com entrega de placa comemorativa, enquanto entidade que atua no registro, na disciplina e no exercício da fiscalização das pessoas físicas e jurídicas que atuam no campo profissional do economista. Também prestigiados o Economista do Ano, consultor econômico José Laredo; e o Destaque do Ano, professor universitário Antônio Gadelha, eleitos pelo voto direto de todos os economistas registrados no Corecon. Eles que se destacaram e foram reconhecidos pelos anos de trabalho e dedicação em prol do desenvolvimento econômico do Estado.

Sobre a profissão

No dia 13 de agosto de 1951, o então presidente Getúlio Vargas sancionou a Lei nº 1.411, que passou a regulamentar o exercício profissional do economista. Somaram-se a esta lei o Decreto n.º 31.794, de 17 de novembro de 1952; a Lei n.º 6.021, de 03 de janeiro de 1974; a Lei n.º 6.537, de 19 de junho de 1978; e a Lei n.º 6.206, de 07 de maio de 1975. É este conjunto legal que regulamenta a profissão de economista no Brasil.

No Amazonas, este profissional também é valorizado, a começar pelo Conselho Regional de Economia, Autarquia Federal legalmente constituída que tem a missão de fiscalizar o mercado de trabalho do economista, em sua área de jurisdição, e desenvolver estratégicas de valorização profissional, na busca de resultados prósperos e duradouros.

Participaram desta Sessão Especial, dentre outros órgãos e entidades: Conselho Regional de Economia (Corecon), Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan), Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), Prefeitura de Manaus, Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), Comissões de Finanças Públicas da Aleam, Serviço Brasileiro de Apoio às Micros e Pequenas Empresas (Sebrae), Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), Amazonas Energia, além das faculdades de economia (Nilton Lins, Dom Bosco e Ufam), das consultorias econômicas e dos economistas de vários segmentos.

Fonte: Assessoria de Comunicação

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