Nesta segunda-feira começa o 9º Encontro Internacional da Marcha Mundial das Mulheres (MMM), em São Paulo. O encontro vai reunir um número recorde de 1.600 mulheres, vindas de mais de 40 países, em uma semana inteira de atividades, até o dia 31. O evento, que já foi realizado na Índia, Ruanda e nas Filipinas, acontece pela primeira vez no Brasil.
A abertura pública do evento acontece às 17h30 desta segunda, com a participação da ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, em mesa que contará com Denise Motta Dau, secretária de Políticas para Mulheres da Prefeitura de São Paulo, Miriam Nobre, coordenadora do Secretariado Internacional da MMM, além de uma representante da Assembleia de Movimentos Sociais. Durante a cerimônia, uma militante de cada região em que a Marcha atua (Ásia, África, Europa, América Latina e Caribe e Oriente Médio) fará uma saudação de três minutos.
Em seguida, às 20 horas, tem início na Tenda da Solidariedade uma roda de conversa sobre as revoltas no mundo árabe e as repressões e assassinatos políticos. Participam do debate as ativistas Basma Khalfaoui e Souad Mahmoud, da Tunísia, e Khadija Rhamiri, do Marrocos.
A programação do Encontro Internacional, no entanto, começa antes das solenidades. No domingo, 25, será lançada a exposição Feminismo em Marcha, na Galeria Olido, contendo projeções, fotografias e materiais históricos, a exposição apresenta a trajetória, ações e principais temáticas abordadas pela Marcha Mundial das Mulheres em 62 países. Na segunda-feira, na casa oficial do evento, o Memorial da América Latina, as atividades começam às 9h, com grupos de debates sobre temas contemporâneos do movimento internacional.
Dia 31, sábado, o evento termina com uma manifestação que começa no vão do MASP, na Avenida Paulista, e termina na praça da República, com shows da cantora pernambucana Karina Buhr, das rappers cubanas Krudas Cubensi e do grupo de forró brasiliense Chinelo de Couro.
A Marcha Mundial das Mulheres é um movimento feminista internacional que surgiu no ano 2000 como uma grande mobilização que reuniu mulheres do mundo todo em uma campanha contra a pobreza e a violência. Atualmente, a MMM está organizada em mais de 150 países e territórios. Entre seus princípios estão a organização das mulheres urbanas e rurais a partir da base e as alianças com movimentos sociais. A Marcha defende a visão de que as mulheres são sujeitos ativos na luta pela transformação de suas vidas, e que essa transformação está vinculada à necessidade de superar o sistema capitalista patriarcal, racista, homofóbico e destruidor do meio ambiente.
Informações: (11) 3819 3876 comunica@sof.org.br ou www.marchamundialdasmulheres.org.br
Fonte: Marcha Mundial das Mulheres
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