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quarta-feira, 11 de junho de 2014

Moradores da Glória ficam sem explicações sobre valores de indenização.

As indagações foram feitas durante audiência pública, promovida pela Comissão de Serviços Públicos da Aleam - Foto: Tenasol Frank

Técnicos da Unidade de Gerenciamento do Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus (Prosamim) e da Superintendência de Habitação do Amazonas (Suhab) ficaram sem respostas a questionamentos feitos sobre critérios para definição dos valores das indenizações das propriedades a serem atingidas pelas obras da terceira etapa do Prosamin. As indagações foram feitas pelo vereador professor Bibiano (PT) e moradores do bairro da Glória durante audiência pública, promovida pela Comissão de Serviços Públicos da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) segunda-feira (09).

O parlamentar questionou sobre quais serão as áreas atingidas no bairro da Glória nesta etapa do Prosamim, com foco especial na rua Cinco de Junho. Nesse local, moram famílias que ajudaram a fundar o bairro e há seis anos, vivem sob pressão psicológica após terem sido procurados por técnicos do programa, que informaram sobre a retirada dos moradores sem que nenhum deles tivesse sido consultado sobre a situação.

Segundo ele, além de estarem sendo forçados a sair do local onde moram há anos, os moradores estão sendo coagidos a aceitar uma indenização por suas residências muito aquém do valor de mercado, o que é injusto. “Por isso, solicitamos cópia do projeto Prosamim etapa 3, bem como o demonstrativo dos valores do metro quadrado construído, que está sendo utilizado para pagamento de indenização das desapropriações e esclarecimento sobre os critérios de avaliação dos imóveis”, disse Bibiano.

Durante a audiência pública, ele ainda pediu explicações sobre o motivo pelo qual pessoas de alta renda estão sendo contempladas com apartamentos do Prosamin e ainda, acerca do funcionamento de estabelecimentos comerciais nos conjuntos já implantados. O parlamentar também questionou a razão pela qual não foi realizado nenhum estudo para que pessoas fossem contempladas com a tarifa social.

Diante da falta de informações dos técnicos ficou firmada a realização de uma reunião na sede da UGPI/Prosamin nesta quarta-feira (11), às 14h. “Disseram simplesmente que as informações estavam no escritório, o que é um absurdo porque sabiam do objeto da audiência, por isso, resolveram marcar essa reunião, onde esperamos que todos os questionamentos feitos sejam respondidos e as dúvidas dos moradores do bairro dirimidas”, salientou o parlamentar.

Fonte: Assessoria do vereador Professor Bibiano

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