Lamentável, mas continuamos naquela situação em que precisa vir alguém de fora para fazer justiça ao governo da presidenta Dilma Rousseff e aos dois mandatos de seu antecessor, o presidente Lula. Aqui, o que se vê é toda imprensa na oposição aos 10 anos de governos deles.
O que vemos são notícias dirigidas e alarmistas, em geral pessimistas, um coro só, um pensamento único. Por isso é bom ver alguém de fora fazer justiça e, principalmente, afastar o pessimismo, como faz agora, em visita ao Brasil, o presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim. Ele afirmou que a instituição que dirige está confiante no crescimento do país e acompanha com especial atenção o andamento dos programas sociais implementados pelo governo.
O Banco Mundial, segundo seu presidente, estima que a economia brasileira crescerá 3,5% este ano. Em 2012, cresceu 0,9%, mas Kim foi justo ao reconhecer que boa parte da desaceleração vista no ano passado pode ser creditada a fatores externos, como a queda na demanda internacional.
Crescimento baixo do PIB se deve muito à crise global
"Entendemos o desapontamento, mas há muito de fator externo. Achamos que os investimentos feitos agora vão sedimentar o caminho do crescimento", disse. O executivo afirmou que o governo brasileiro conseguiu implantar o "Santo Graal" no país com investimentos que unem bem-estar social, educação e saúde, por meio de programas como o Bolsa Família e Brasil Sem Miséria. Segundo Kim, o Brasil serve de argumento para o Banco Mundial insistir em sua mensagem de que é preciso investir no longo prazo e no que classifica como "capital humano".
"O sucesso do Brasil é crucial para o sucesso do Banco Mundial. Sabemos que crescimento sem inclusão social pode criar instabilidade, como mostrou a Primavera Árabe. Estes programas (sociais do governo brasileiro) ligam os três setores (bem-estar social, educação e saúde) e investem em capital humano para dar a base para o crescimento econômico. É algo extremamente difícil de fazer e o compromisso deste governo para consegui-lo tem sido extremamente impressionante", afirmou.
No mesmo momento em que Kim dava a sua entrevista, autoridades brasileiras e do banco anunciavam que o Programa Brasil Sem Miséria vai servir de base para o Banco Mundial e os países parceiros implantarem políticas públicas. No Palácio do Itamaraty, elas lançaram o programa Iniciativa de Conhecimento e Inovação para a Redução da Pobreza, que vai disseminar experiências como a brasileira em âmbito internacional. Sua execução envolve parceria entre o banco, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, e o Instituto de Pesquisa Econômica aplicada (IPEA), além do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento,
Brasil é líder global na redução da pobreza
O presidente Jim Yong Kim destacou que a iniciativa é um reconhecimento do Brasil como um líder global na redução da pobreza e da desigualdade. Kim destacou ainda que o percentual de pessoas na extrema pobreza no país caiu de aproximadamente 20%, no início da década de 1990, para cerca de 7% nos últimos anos.
“O estabelecimento e a expansão de programas sociais robustos, incluindo o mundialmente conhecido Bolsa Família, também exercem uma influência fundamental e ajudaram não apenas a fornecer uma rede de proteção social, mas estimularam um comportamento positivo como as visitas das mães aos postos de saúde, para receber assistência pré-natal, e a frequência escolar de crianças das famílias que recebem transferências condicionais de renda”, disse.
Tereza CampelloA ministra do Desenvolvimento Social e Combate a Fome (MDS), Tereza Campello, assinalou que a experiência do Bolsa Família está servindo de base de políticas públicas para superação da extrema pobreza no mundo, que já contemplam e envolvem atualmente a participação de mais de 50 milhões de pessoas.
“O Bolsa Família é hoje a base do Brasil sem Miséria. Com o Bolsa pudemos superar a pobreza e hoje podemos afirmar que o fim da miséria é só um começo. Queremos garantir o fim da miséria do ponto de vista monetário, mas queremos principalmente garantir melhoria das condições de vida e oportunidades de inclusão econômica para a população pobre”, destacou a ministra.
Aproveito para recomendar a entrevista que a ministra Tereza Campello deu à revista IstoÉ desta semana. Ela lembra que "os pobres enfrentam uma barreira invisível, que é a história de sua exclusão. Muitas vezes, auxiliamos mães e pais que poderão ajudar seus filhos a progredir, mas não poderão superar a própria condição".
O que vemos são notícias dirigidas e alarmistas, em geral pessimistas, um coro só, um pensamento único. Por isso é bom ver alguém de fora fazer justiça e, principalmente, afastar o pessimismo, como faz agora, em visita ao Brasil, o presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim. Ele afirmou que a instituição que dirige está confiante no crescimento do país e acompanha com especial atenção o andamento dos programas sociais implementados pelo governo.
O Banco Mundial, segundo seu presidente, estima que a economia brasileira crescerá 3,5% este ano. Em 2012, cresceu 0,9%, mas Kim foi justo ao reconhecer que boa parte da desaceleração vista no ano passado pode ser creditada a fatores externos, como a queda na demanda internacional.
Crescimento baixo do PIB se deve muito à crise global
"Entendemos o desapontamento, mas há muito de fator externo. Achamos que os investimentos feitos agora vão sedimentar o caminho do crescimento", disse. O executivo afirmou que o governo brasileiro conseguiu implantar o "Santo Graal" no país com investimentos que unem bem-estar social, educação e saúde, por meio de programas como o Bolsa Família e Brasil Sem Miséria. Segundo Kim, o Brasil serve de argumento para o Banco Mundial insistir em sua mensagem de que é preciso investir no longo prazo e no que classifica como "capital humano".
"O sucesso do Brasil é crucial para o sucesso do Banco Mundial. Sabemos que crescimento sem inclusão social pode criar instabilidade, como mostrou a Primavera Árabe. Estes programas (sociais do governo brasileiro) ligam os três setores (bem-estar social, educação e saúde) e investem em capital humano para dar a base para o crescimento econômico. É algo extremamente difícil de fazer e o compromisso deste governo para consegui-lo tem sido extremamente impressionante", afirmou.
No mesmo momento em que Kim dava a sua entrevista, autoridades brasileiras e do banco anunciavam que o Programa Brasil Sem Miséria vai servir de base para o Banco Mundial e os países parceiros implantarem políticas públicas. No Palácio do Itamaraty, elas lançaram o programa Iniciativa de Conhecimento e Inovação para a Redução da Pobreza, que vai disseminar experiências como a brasileira em âmbito internacional. Sua execução envolve parceria entre o banco, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, e o Instituto de Pesquisa Econômica aplicada (IPEA), além do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento,
Brasil é líder global na redução da pobreza
O presidente Jim Yong Kim destacou que a iniciativa é um reconhecimento do Brasil como um líder global na redução da pobreza e da desigualdade. Kim destacou ainda que o percentual de pessoas na extrema pobreza no país caiu de aproximadamente 20%, no início da década de 1990, para cerca de 7% nos últimos anos.
“O estabelecimento e a expansão de programas sociais robustos, incluindo o mundialmente conhecido Bolsa Família, também exercem uma influência fundamental e ajudaram não apenas a fornecer uma rede de proteção social, mas estimularam um comportamento positivo como as visitas das mães aos postos de saúde, para receber assistência pré-natal, e a frequência escolar de crianças das famílias que recebem transferências condicionais de renda”, disse.
Tereza CampelloA ministra do Desenvolvimento Social e Combate a Fome (MDS), Tereza Campello, assinalou que a experiência do Bolsa Família está servindo de base de políticas públicas para superação da extrema pobreza no mundo, que já contemplam e envolvem atualmente a participação de mais de 50 milhões de pessoas.
“O Bolsa Família é hoje a base do Brasil sem Miséria. Com o Bolsa pudemos superar a pobreza e hoje podemos afirmar que o fim da miséria é só um começo. Queremos garantir o fim da miséria do ponto de vista monetário, mas queremos principalmente garantir melhoria das condições de vida e oportunidades de inclusão econômica para a população pobre”, destacou a ministra.
Aproveito para recomendar a entrevista que a ministra Tereza Campello deu à revista IstoÉ desta semana. Ela lembra que "os pobres enfrentam uma barreira invisível, que é a história de sua exclusão. Muitas vezes, auxiliamos mães e pais que poderão ajudar seus filhos a progredir, mas não poderão superar a própria condição".
Nenhum comentário:
Postar um comentário