A Zona Franca de Manaus completou 46 anos de existência, o que merece a nossa defesa permanente e uma profunda reflexão sobre este modelo de desenvolvimento.
Desde a sua criação, no final da década de 60, os incentivos fiscais concedidos pela ZFM têm perdido, gradativamente, a capacidade de atrair investimentos, tanto em razão das políticas industriais surgidas no país por força das reivindicações de outros Estados e regiões quanto dos problemas locais – principalmente no que se refere à infra-estrutura, logística e força de trabalho qualificada - que nunca foram resolvidos e que contribuem, largamente, para que muitas empresas optem por instalarem-se em outros centros.
Apesar de mais uma prorrogação de sua vigência, o cenário indica que os ataques à ZFM continuarão e esse modelo continuará cada vez mais fragilizado e com maiores dificuldades para competir, não apenas com os Estados brasileiros das regiões mais ricas do país, mas também com o modo de produção dos países asiáticos. Torna-se urgente, por isso, que os nossos governantes comecem a pensar em um outro modelo econômico que, a par do modelo existente (ZFM), possibilite o desenvolvimento econômico da nossa região e nos ofereça a possibilidade de sobrevivermos com ou sem a nossa Zona Franca.
Desde a sua criação, no final da década de 60, os incentivos fiscais concedidos pela ZFM têm perdido, gradativamente, a capacidade de atrair investimentos, tanto em razão das políticas industriais surgidas no país por força das reivindicações de outros Estados e regiões quanto dos problemas locais – principalmente no que se refere à infra-estrutura, logística e força de trabalho qualificada - que nunca foram resolvidos e que contribuem, largamente, para que muitas empresas optem por instalarem-se em outros centros.
Apesar de mais uma prorrogação de sua vigência, o cenário indica que os ataques à ZFM continuarão e esse modelo continuará cada vez mais fragilizado e com maiores dificuldades para competir, não apenas com os Estados brasileiros das regiões mais ricas do país, mas também com o modo de produção dos países asiáticos. Torna-se urgente, por isso, que os nossos governantes comecem a pensar em um outro modelo econômico que, a par do modelo existente (ZFM), possibilite o desenvolvimento econômico da nossa região e nos ofereça a possibilidade de sobrevivermos com ou sem a nossa Zona Franca.
* Deputado Federal pelo PT-Am.
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