O pregador Feliciano: dízimo na igreja, cofre no escritório

Novo presidente da Comissão de Direitos Humanos, Marco Feliciano diz que acumulou patrimônio com palestras de cachê ‘variável’ e misterioso.
Mansão do pastor em Orlândia/SP
Numa das paredes do Tempo de Avivamento um painel mostra 11 motivos para o fiel pagar o dízimo. Eis uma das razões: “Porque não quero que Deus me chame de ladrão”. No escritório anexo à igreja, a preocupação com ladrão parece tamanha que um cofre de um metro de altura decora a sala usada pelo pastor-deputado Marco Feliciano (PSC-SP), fundador da Avivamento, e que se tornou figura nacionalmente conhecida ao assumir a presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, mesmo acumulando no currículo processos por estelionato e homofobia e com pregações polêmicas. Numa delas, chegou a pedir a senha do cartão de um fiel de sua igreja.

Feliciano é alvo no Supremo Tribunal Federal por estelionato e responde por preconceito e discriminação de raça e religião, e pode ser preso. Esse não é o perfil de alguém que deve liderar uma comissão que luta por justiça e igualdade de minorias! A indignação pública está se espalhando em todo o país.

O pastor Marco Feliciano, conhecido por comentários racistas e homofóbicos, foi eleito presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara (CDHM), à portas fechadas. Eles acham que conseguem ignorar a opinião pública, mas se todos nós dissermos NÃO em uma única voz agora, vamos tirá-lo de lá!

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