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sexta-feira, 8 de março de 2013

8 de Março: conquistas a comemorar e grandes desafios pela frente

Meus cumprimentos a todas as mulheres brasileiras neste 8 de Março, Dia Internacional da Mulher. Data que exige uma profunda reflexão sobre as conquistas e, principalmente, os desafios que ainda temos na construção de um país realmente justo e com direitos iguais entre os gêneros.

Meta perseguida pelo PT e pelo nosso governo que, há quase uma década, vem realizando no poder aquilo que defendíamos nas ruas e nas urnas. Um governo que torna realidade os direitos da mulher à igualdade, defendendo-a da violência e da desigualdade, seja por meio da Secretaria de Mulheres ou da de Direitos Humanos.

Um governo fértil em políticas públicas e ações que visam dar condições para que a mulher trabalhe sem dupla ou tripla jornada, com creches e escola integral, mudando leis e costumes para que, em pé de igualdade com os homens, elas possam exercer seus direitos.

Exemplos de ações no governo do PT não faltam. Elas vão desde o Minha Casa, Minha Vida, em que os imóveis em caso de divórcio ou dissolução de união estável ficam com as mulheres; passando pelo Rede Cegonha; pela prioridade concedida a elas no Bolsa Família; pelas conquistas obtidas em relação ao financiamento da agricultura e à ampliação do acesso ao crédito e ao microcrédito.

Ações que passaram a existir para fazer justiça às brasileiras – em especial, para as chefes de família, guerreiras anônimas que impulsionam este Brasil. E, sobretudo, políticas que protegem e defendem, no dia a dia, os direitos da mulher na família e na comunidade. Políticas públicas e leis de combate à violência física e psicológica contra as mulheres, à exploração sexual e ao machismo que, lamentavelmente, ainda persiste em nosso país.

Ligue 180: dois mil atendimentos/dia


 
Eleonora MenicucciBasta observarmos os dados apresentados hoje pela ministra Eleonora Menicucci (Secretaria Nacional de Mulheres) sobre o Ligue 180. Com uma média de dois mil atendimentos/dia e 61 mil/mês, o sistema é atualmente "a porta de entrada das mulheres para acesso a direitos e serviços de segurança pública, saúde e justiça", afirmou a ministra.

Segundo Menicucci, a Lei Maria da Penha trouxe "consciência do direito das mulheres a ter uma vida sem violência e vontade, inclusive naquelas pessoas que veem o drama individual das vítimas, a acessar a justiça e os serviços públicos". Nesta 6ª, ela assinou um acordo de cooperação com o ministério da Justiça e a Defensoria Pública da União para dar acesso à justiça a brasileiras em situação de violência no exterior e a estrangeiras no país.

Sim, temos conquistas. Mas, há muito a percorrer. A desigualdade salarial entre os gêneros, em muitos setores da economia, ainda varia de 65% a 94%. O espaço concedido às mulheres para crescer profissionalmente ainda é menor. E o que falar da representação delas na política, nos postos de comando das empresas e na sociedade em geral? Um desafio que está aí para todos nós enfrentarmos, homens e mulheres.

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