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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Brasil gera 118 mil vagas com carteira assinada em janeiro

Saldo positivo é o quarto maior da série histórica para janeiro.

Em janeiro de 2012, o Brasil obteve um saldo de 118.895 postos de trabalho formal celetista. Este é o quarto melhor resultado da série histórica - que começou em 2002 - e mostra um crescimento de 0,31% em relação à quantidade do mês anterior. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quinta-feira (23) pelo Ministério do Trabalho e Emprego, mostram um comportamento favorável do mercado de trabalho, que ficou 30,76% acima da média de geração de empregos em janeiro de 2003 a 2011. 

Desde janeiro de 2011, registrou-se a criação de 2.085.344 postos de trabalho, uma expansão de 5,8% no contingente de assalariados com carteira assinada do País. 

O saldo de janeiro é resultado de 1.711.490 admissões e 1.592.595 desligamentos, ambos os maiores números para o mês. “A grande quantidade de admissões e desligamentos, ambos os maiores para o mês, reforçam o foco que o Ministério do Trabalho e Emprego vem dando no aprofundamento do debate sobre as altas taxas de rotatividade de mão de obra no mercado de trabalho brasileiro”, afirma o ministro interino do Trabalho e Emprego, Paulo Roberto Pinto.

Regiões - Os dados do Caged registram expansão do nível de emprego em todas as regiões. Em números absolutos, no Sudeste foram gerados 45.763 postos (0,22%); no Sul, 44.164 postos (0,64%); no Centro-Oeste, 22.695 postos (0,80%), o terceiro melhor resultado para o período; no Nordeste, 5.795 postos (0,10%), com três estados apresentando o segundo melhor desempenho: Sergipe (+1.781 postos ou 0,65%), Pernambuco (+1.381 postos ou +0,11%) e Paraíba (+165 postos ou +0,05%). 

De acordo com o MTE, o resultado da região Norte, onde foram registrados apenas 478 novos postos (0,03%), pode ser atribuído, preponderantemente, ao comportamento negativo do emprego nos estados do Amazonas, que perdeu 1.344 postos (0,31%), Roraima com redução de 344 postos (0,79%) e Acre, com saldo negativo de 240 postos (-0,32%).

Seis dos oito setores registraram alta

Em janeiro deste ano, seis dos oito setores de atividade econômica registraram aumento no número de empregos formais. Os destaques ficaram por conta dos serviços com 61.463 postos criados ou 0,4% (o segundo maior saldo para o mês); da construção civil com 42.199 postos ou 1,46% (o segundo melhor resultado para o mês e a maior taxa de crescimento entre os oito setores) e a indústria de transformação com 37.462 postos ou 0,46%.

Serviços - A elevação do emprego no setor de serviços originou-se do bom desempenho de cinco dos seis ramos de atividade: imóveis (32.086 postos), alojamento e alimentação (19.989 postos ou 0,37%), médicos e odontológicos (8.672 postos), de transportes e comunicações (2.265 postos) e instituições financeiras (1.138 postos). O ensino com menos 2.687 postos (-0,2%) foi o único ramo que registrou declínio, por motivos sazonais. 

Indústria - O comportamento favorável do emprego na indústria de transformação é resultado da expansão generalizada nos doze segmentos que integram o setor. Os ramos que mais se sobressaíram foram: calçados (6.148 postos); a química (5.450 postos); alimentícia (4.889 postos); metalúrgica (4.612 postos) e mecânica (4.339 postos).

O desempenho foi favorável na agricultura com a criação de 12.318 postos (0,79%). Entre os oito setores, o comércio teve a maior queda no mês, perdendo 36.345 postos (-0,43%). A redução foi verificada, especialmente, no estado do Rio e em São Paulo. Outro setor que perdeu empregos foi o da administração pública, com redução de 370 postos de trabalho.

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