José Ricardo cobra política de fortalecimento dos setores de informática e de componentes do PIM

Preocupado com o futuro da Zona Franca de Manaus (ZFM), haja vista as novas discussões da Lei de Informática e da reforma tributária e a redução de empregos em segmentos como a de componentes, o deputado estadual José Ricardo Wendling (PT) irá encaminhar ofício aos Ministérios de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e de Ciência e Tecnologia e à bancada federal do Amazonas relatando essa preocupação e questionando sobre a política federal para a ZFM, e ao Governo do Estado, propondo também a revisão dos incentivos fiscais para ampliar a competitividade do setor de componentes.

Ele explica que as discussões em torno da Lei de Informática devem ser acompanhadas para que se mantenham as vantagens competitivas, uma vez que hoje essa legislação favorece mais os empreendimentos do Sul e do Sudeste do País. “Apesar dos incentivos da Zona Franca de Manaus, nesse segmento não há as mesmas vantagens competitivas”.

Outro ponto de preocupação é com relação ao segmento de componentes do Polo Industrial de Manaus (PIM), principalmente, os fabricantes de TVs, condicionadores de ar, forno de microondas, áudio, motos, celulares, computadores e automóveis, que está sendo prejudicado pelo aumento de importação de produtos da China, com custo bem mais baixo. E o resultado é a redução do número de empregos, de 7 mil para 2 mil nos últimos cinco anos  (apesar do segmento brasileiro pagar salário sete vezes maior do que o chinês), como ainda a redução do próprio segmento empregador, que passou de dez para apenas cinco empresas.

Os empresários de componentes estão propondo alteração do Processo Produtivo Básico (PPB) dos produtos finais (cabos de força, chicotes, bobinas, cabo de carregador), passando a exigir a produção local desses componentes, que muitas vezes não representam 2% dos insumos necessários e considerando a intensiva mão-de-obra desse segmento. “Caso contrário, eles temem o fechamento das fábricas existentes atualmente”, alerta o deputado, que também é autor de pedido de Audiência Pública na ALE para discutir a reforma tributária, diante da preocupação em torno da diminuição da arrecadação do Estado, já que pelas propostas atuais serão transferidos para os estados de destino o pagamento do ICMS sobre os produtos produzidos no PIM.

Para José Ricardo, ficam alguns questionamentos: como fica a Zona Franca de Manaus perante essa realidade? E os milhares de empregos gerados por segmentos como o de componentes? Qual a política do poder público para a ZFM?. “São pleitos que precisamos acompanhar, questionar e discutir”.
  
           Fonte: Assessoria de Comunicação

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