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terça-feira, 11 de novembro de 2014

José Ricardo comenta dados em que o AM aparece como o Estado com maior número de roubos de carros do País.

 

O Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), por meio do seu 8º Anuário de Segurança Pública, divulgou que os policiais brasileiros mataram uma média de seis pessoas por dia no País ao longo de cinco anos (de 2009 a 2013). Ao mesmo tempo, o Amazonas aparece como o estado com maior número de roubos de carros do Brasil em 2013, em termos proporcionais. “Essas notícias não são motivos de alegria, mas de reflexão sobre a forma como os governantes administram a polícia e os serviços de segurança”, disse o parlamentar, lembrando até das denúncias sobre o uso da polícia no apoio a candidato nas eleições deste ano.

No total, ao menos 11.197 brasileiros foram mortos por policiais. Ao comparar com a polícia dos Estados Unidos, esses números se tornam ainda mais alarmantes: os policiais americanos mataram 11.090 pessoas ao longo de 30 anos. “Como estamos distantes dessa realidade. Há uma matança realizada pelo Estado, mostrando a deficiência das nossas polícias”, comentou.

O Fórum Brasileiro também divulgou pesquisas feitas junto à população. E os amazonenses são os que mais desconfiam da polícia: apenas 33% dos entrevistados dizem confiar no trabalho dos policiais. Já a polícia do Rio Grande do Sul foi considerada a mais honesta no País.

E outro triste dado: o Amazonas é o estado com maior número de roubos de carros: 555,5 roubos em 2013 por cada mil habitantes, considerando os 3,4 milhões de amazonenses (Censo 2010). Logo atrás, aparece Alagoas, Rio de Janeiro e São Paulo. “Roubam um carro e levam para onde, já que só temos uma estrada (BR/174) que leva a outro estado (Roraima)? Não é possível coibir esses veículos roubados? É preciso rever esse serviço considerado fundamental, que é a segurança pública. O Governo deve dar uma atenção mais adequada e tratar as polícias com mais transparência”, complementou o deputado, diante do grande número de assaltos a residências e a igrejas na cidade e da deficiência apontada pela população com relação ao Programa Ronda no Bairro.

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