O deputado José Ricardo Wendling (PT) continua cobrando da Prefeitura de Manaus maior fiscalização no transporte público e debate sobre os incentivos que as empresas recebem do Estado e da Prefeitura de Manaus, que totalizam mais de R$ 56 milhões por ano. Hoje pela manhã, trabalhadores da Empresa Global Green cruzaram os braços novamente e os usuários dos coletivos da Zona Leste foram surpreendidos com a paralisação. “Os trabalhadores alegam perseguição e demissão de funcionários por parte da empresa e pedem melhorias para o trabalho”, relatou.
A Prefeitura pouco ou nada faz para fiscalizar as empresas de transporte, conforme José Ricardo, bem como o serviço prestado e as condições de trabalho dos rodoviários, o que poderia evitar maiores transtornos e prejuízos.
Além disso, o diretor do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-AM), Leonel Feitoza, disse ontem na Assembleia que essas empresas devem cerca de R$ 6 milhões só de licenciamento. “Venho cobrando que a Assembleia faça esse debate sobre os incentivos de mais de R$ 56 milhões que as concessionárias de ônibus recebem do Estado e da Prefeitura”, declarou ele, referindo-se aos benefícios estaduais de cerca de R$ 26 milhões/ano (renúncia do ICMS do combustível), mais R$ 5 milhões/ano (renúncia de IPVA) e outros 12 milhões/ano em subsídios, somando quase R$ 44 milhões; além da parte da Prefeitura, que são outros R$ 12 milhões/ano, totalizando cerca de R$ 56 milhões; isso sem falar nos benefícios de PIS/Cofins do Governo Federal.
“Com essa paralisação, cerca de 240 ônibus ficaram parados hoje na garagem da empresa, causando grande revolta da população, principalmente da Zona Leste, já que cerca de 250 mil pessoas foram prejudicadas com a falta de ônibus. E as empresas não cumprem com os direitos trabalhistas dos rodoviários e nem investem na qualidade do serviço de transporte coletivo, que é caro e ruim”, concluiu o parlamentar.
Fonte: Assessoria de Comunicação
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