José Ricardo defende o combate à corrupção para melhorar a qualidade da educação no Amazonas

Má gestão, corrupção e descontrole dos gastos públicos estão diretamente relacionados à baixa qualidade da educação, bem como a aplicação dos recursos públicos em áreas como a educação, diante dos baixos indicadores educacionais, relevam os relatórios da Controladoria Geral da União (CGU), que realizou auditoria em 32 cidades da região Norte entre 2010 e 2011.

De acordo com os relatórios da AGU e destacados pelo deputado José Ricardo Wendling (PT), as irregularidades encontradas nas escolas da região vão desde a má administração, despesas irregulares, falta de prestação de contas, ausência de controle social e casos diversos de finalidade dos recursos. E mais: em cidades onde a corrupção foi detectada a estrutura educacional apresentava índices de precariedade superiores aos dos municípios sem corrupção, como menor número de bibliotecas, de equipamentos pedagógicos, de dependências administrativas e de estruturas de apoio, além de turmas maiores e maior contingente de professores menos qualificados e com menor remuneração.

“O resumo disso tudo é que os alunos de cidades onde a corrupção é maior passam a contar com menos estruturas educacionais, resultando numa educação e num aprendizado deficientes”, declarou ele, citando que o Amazonas teve o terceiro pior resultado do País no Programa Internacional de Avaliação dos Alunos (Pisa) em 2010; possui uma das piores estruturas educacionais do Brasil; e o terceiro pior no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

O deputado afirma que a corrupção na educação, assim como em outras áreas prioritárias, como a saúde, tem conseqüências diretas na vida das pessoas. Por isso, defende a ampliação dos recursos públicos e enaltece iniciativas, como a do deputado Praciano, que conseguiu aprovar emenda que aumenta para 10% a aplicação dos recursos do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação até 2020. “Mas é preciso fiscalização, para que a corrupção e a falta de controle não façam o dinheiro público ir embora, sem vermos melhorias”.

Ressaltando que sempre visita no interior do Estado escolas, hospitais e delegacias, presenciando a precariedade desses órgãos, o deputado declara que o Governo abandonou os municípios do Amazonas. “É não ter amor pela educação e seu povo, quando não paga alimentação, transporte e plano de saúde aos professores e quando não dá direito deles usufruírem da HTP (Hora de Trabalho Pedagócia), prevista no Plano de Cargos e Salários”.

E finaliza seu descontentamento, lembrando de projetos de lei que tem em andamento na Assembleia Legislativa do Estado (Aleam), que não tramitam facilmente pela falta de apoio de parlamentares da base do Governo: obrigar que cada escola tenha um psicólogo, determinar que as escolas tenham conselhos escolares, limitar o número de alunos em sala de aula, prever que os gestores sejam escolhidos por meio de processo seletivo, facilitar aos professores o acesso aos livros e garantir a manutenção permanente dos prédios escolares.
 
Fonte: Assessoria de Comunicação.

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