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terça-feira, 31 de julho de 2012

Aumento da sobrevivência das micro e pequena empresas é conquista fundamental do PT


O aumento da escolaridade e melhor preparo dos empreendedores, a diminuição da carga tributária, as mudanças na legislação e o crescimento da economia com distribuição da renda nacional nos últimos anos formaram o ambiente para uma mudança importantíssima no universo das micro e pequenas empresas brasileiras. Até 2005, metade dos novos negócios fechava nos dois primeiros anos após a abertura. De 2005/2006 em diante de cada 10 micro e pequenos empreendimentos 7 sobrevivem a esse período. 

Esse dado da sobrevivência – ou de melhora no indicador da ‘mortalidade infantil’ – da micro e pequena empresa é uma conquista dos nossos governos, do PT, desde 2003, quando o ex-presidente Lula assumiu seu primeiro governo, passando pelo segundo governo Lula, de 2007 a 2010, e agora pelo governo Dilma Rousseff, desde 2011. 

Certamente há que incluir entre os fatores que contribuíram para a maior sobrevivência das micro e pequenas a ampliação do acesso ao crédito e a assistência técnica e apoio empresarial via Sebrae, a reforma tributária que começou justamente por este segmento, com a implantação do super simples, o crescimento do emprego e da renda, o acesso a cursos de superação e o consequente aumento da profissionalização nessas empresas.

A boa nova foi registrada por um monitoramento realizado pelo Sebrae durante quatro anos em quase 1 milhão de empresas abertas em 2005/2006. Os dados indicam que a taxa de sobrevivência das nossas micro e pequenas já supera a da Itália e está próxima da do Canadá. 

Concordo com o presidente do Sebrae, Luiz Barretto, quando diz que a melhora na renda de parcela expressiva da população permitiu que 40 milhões de brasileiros passassem a consumir e a demandar mais serviços e produtos e que, "para atendê-los, os empreendedores foram ao mercado em busca de oportunidade, e não por necessidade", como ocorria antes das mudanças por que passou ao país.

Jairo Martins, superintendente da FNQ (Fundação Nacional da Qualidade), entidade privada criada por representantes de 39 organizações dos setores público e privado, também comentou a queda da ‘mortalidade infantil’ das micro e pequena empresas. Segundo ele, o que permitiu ao país chegar a esse patamar é o fato de empreendedores estarem mais profissionalizados e buscarem se capacitar. 

Vejam o que ele diz: "O empresário montava seu negócio sem olhar para os clientes nem para o mercado. E o resultado não podia ser outro: 'quebrava a cara'. Agora, planejamento e gestão fazem parte do vocabulário".

Além de representar um enorme contingente de brasileiros empreendedores, as micro e pequena empresas formam o principal segmento de empresas empregadoras. O fato de elas estarem sobrevivendo aos dois primeiros anos de vida certamente tem impacto importante na diminuição do desemprego e no aumento da renda nacional. É um ponto fundamental dos programas de governo do PT que está sendo implantado, com resultados concretos e mensuráveis.

(Arte: SEBRAE)

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