Fechando a segunda noite do Festival, o boi azul e branco fez uma homenagem a Amazônia.
Com
o subtema ‘Amazônia de muitos amores’, o Caprichoso chegou ao bumbódroomo
exaltando a força cultural do índio e do caboclo amazônico. O levantador de
toadas do boi azul e branco, David Assayag, iniciou sua apresentação cantando
“Nossa Senhora”, arrancando aplausos da Galera. O boi azul, mais uma vez, foi o
segundo a se apresentar e levou a lenda amazônica ‘Morceganjo’ para
impressionar torcedores e jurados.
Segundo
a lenda, antigamente habitavam o território dos índios Maraguá criaturas
visagentas e demoníacas, metade homem e metade morcego, com asas no meio das
contas, dentes pontudos e língua de cobra. Esses eram os Zorak, chamados pelos
brancos de morceganjos.
A
exaltação folclórica ficou por conta do ‘Imaginário da floresta’. O Caprichoso fez
uma alusão ao imaginário antigo e novo, ‘genuinamente amazônico’, como o
Mapinguari, Curupira, a Iamandacy e o Uirapuru.
A
história da ‘Cabocla Parteira da Amazônia’ também foi levada para o Bumbódromo.
Concorrendo ao item número 15, figura típica regional, as mulheres
humildes mantém viva a cultura popular pelos ensinamentos que são, em sua
maioria, passados de geração a geração.
Por
último, o ritual indígena Tariana contou a história de cerimônias consagradas
como a Yurupari que tem a participação de mulheres proibidas. Delas são
arrancados os curumins, para um rito de iniciação em que o poderoso deus é
implacável.
Fonte: http://www.parintins.am.gov.br/
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