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domingo, 2 de setembro de 2012

Belo Horizonte: Lula e Patrus, juntos, numa noite de ação e coração


“Uma cidade que tem um candidato como Patrus é uma cidade privilegiada”, disse o ex-presidente durante o comício.

O ex-presidente Lula elevou o tom da campanha e lembrou para uma Praça da Estação lotada de pessoas e bandeiras que uma cidade como Belo Horizonte merece muito mais do que um mero tocador de obras. “Patrus é um tocador de obras, mas não apenas”, disse Lula, entre aplausos ininterruptos do público. “Patrus é uma pessoa que faz a obra para melhorar a vida das pessoas, da criança que brinca no esgoto a céu aberto.”

Havia gente de toda a idade na Praça. O público aplaudiu intensamente todos os oradores da noite, mas a emoção ficou maior quando Patrus começou a falar. “Tudo o que disser respeito a qualquer cidadão de Belo Horizonte diz respeito ao prefeito da cidade”, afirmou o candidato da Frente BH Popular. “Não vamos esquecer ninguém.”

Mas o momento alto da festa, como não poderia deixar de ser, veio com o início do discurso de Lula. Era o primeiro comício de Lula desde a eleição da presidenta Dilma Rousseff, e principalmente, desde que descobriu ter contraído câncer e depois se curado, no ano passado. Lula falou sobre o assunto e emocionou o público. Mesmo com tanta gente na Praça da Estação, por alguns momentos durante a fala de Lula praticamente não se ouvia outra coisa que não a inconfundível voz do ex-presidente.

Lula lembrou que Patrus, quando prefeito de BH (1993-1996), fez muito com poucos recursos. “Na época que o Patrus foi prefeito não tinha Lulinha lá nem Dilminha lá. Tinha FHC, que não liberava um centavo. E mesmo assim, o que Patrus fez foi muito mais do que tudo que ocorreu nos últimos quatro anos nesta cidade”, disse o ex-presidente.

Em pouco mais de 30 minutos de conversa com o público, Lula também afirmou que graças a Patrus o seu governo foi capaz de retirar 28 milhões de pessoas da miséria e de levar outros 40 milhões para a classe média. “Governar uma cidade é mais do que tocar obra. O Patrus, assim como eu, tem uma história de vida e um compromisso com os mais pobres. Ele sabe ouvir as pessoas. Não tem uma pedra de gelo no coração, aquela dificuldade danada de dar um sorriso sequer” ironizou Lula.

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