Pesquisa IBOPE em Manaus mostra precipitação de analistas
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Vanessa GrazziotinA pesquisa IBOPE sobre Manaus, mostrando que a candidata a prefeita, senadora Vanessa Grazziotin, do PC do B, apoiada pelo PT, subiu 10 pontos e empatou com o concorrente tucano, ex-senador Arthur Virgílio - ambos agora com 29% das intenções de voto - desmente as análises de certos articulistas da grande imprensa que apontam tendências baseados nos levantamentos sobre a disputa como se fossem já o resultado eleitoral.
O candidato tucano a prefeito de Manaus, por exemplo, Arthur Virgílio, era dado como favorito e a cidade incluída pelos analistas entre as que teriam vitória do PSDB. Líquida e certa, dizem, há semanas. Mas a realidade revelada pelo IBOPE é outra. De forma cabal mostra que pesquisa não é urna, e muda conforme avança a campanha. Principalmente se conduzida de forma acertada e sem medo de se imprimir as necessárias correções de curso.
Em Manaus, com o apoio do PT e do ex-presidente Lula - que até já compareceu à cidade para participar da campanha - a senadora Vanessa Grazziotin disparou e já está empatada com o tucano. Este, sim, praticamente estacionado.
Quadro indefinido onde apontam derrotas do PT
Da mesma forma cidades dadas como tucanas por estes analistas terão 2º turnos acirrados, como Teresina e São Luís. Outras, apontadas como de vitória certa do PSB - dentre as quais Cuiabá - terão também um 2º turno duríssimo. No caso da capital matogrossense, com o candidato apoiado pelo PT. Mesmo caso de Curitiba, onde o candidato do PSB, o prefeito que concorre à reeleição, Luciano Ducci (PSB-PSDB), já está em 2º lugar, perdendo a primazia para o concorrente Ratinho Jr. (PSC).
Idem em Macapá, onde o PT apoia o PSB, mas a eleição está difícil. A eleição está indefinida em Fortaleza e em Salvador, onde haverá 2º turno. Tendência que se delineia de forma inexorável. Mas estas são todas capitais apresentadas como se o PT já estivesse derrotado.
Mesmo em São Paulo ainda não há definição sobre quem estará no 2º turno contra o candidato do PRB, ex-deputado Celso Russomanno. As pesquisas diárias, aquelas feitas por telefone, em muitos dias dão empate - real, não técnico - entre o nosso candidato, Fernando Haddad e o dos tucanos, José Serra (PSDB-DEM-PSD-PV).
Como vemos é melhor esperar dia 7 (1º turno) de outubro do que fazer previsões abertamente tendenciosas ou na melhor das hipóteses apressadas. Pior ainda é acreditar nessas previsões, muitas vezes interessadas. Vamos ficar desconfiados dessas "análises" e trabalhar pelos nossos candidatos - diretos ou em coligações -, que é o melhor que temos a fazer agora.
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