Com a morte de Tainara Souza Santos, aos 31 anos, Douglas Alves da Silva, 26, preso por atropelar e arrastar a vítima, passou a ser responder por feminicídio consumado. A informação foi confirmada pela Secretaria da Segurança Pública de São Paulo.
Polícia reclassificou o crime após a morte de Tainara. Em nota, a Secretaria da Segurança Pública confirmou nesta manhã que, "com o óbito da vítima, a natureza já foi atualizada para feminicídio consumado". O caso segue em investigação no 73º DP.
Advogado da família de Tainara lamenta a morte e diz que depoimento era esperado. Fabio Costa afirmou que a morte é "uma tristeza muito grande" e disse que a família esperava a recuperação de Tainara, cujo depoimento poderia esclarecer "o que de fato aconteceu naquela noite".
Acusação foi agravada. Até então, Douglas respondia por tentativa de feminicídio no caso de Tainara e por tentativa de homicídio contra Lucas, um amigo que estava com ela no momento do atropelamento. Com a morte, a acusação referente a Tainara passa a ser de feminicídio consumado; a outra imputação permanece.
Lei prevê pena maior quando a vítima deixa filhos. A pena por feminicídio varia de 20 a 40 anos e pode aumentar quando a vítima é mãe. Tainara deixou dois filhos, de 12 e 7 anos.
Advogado diz que pena pode superar 50 anos. Segundo Costa, a nova tipificação "vai agravar muito, muito a pena". Ele afirmou que seguirá acompanhando a família nas medidas jurídicas.
Fonte:UOL.

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