Estamos na semana em que se comemora o Dia Internacional da Mulher. No calendário internacional das datas festivas, essa data é, sem dúvida nenhuma, uma das mais importantes, principalmente por ser a que mais revela os avanços da humanidade na luta contra os preconceitos, contra as discriminações, contra as desigualdades e contra os jugos dos mais fortes sobre os mais fracos, ainda que esses avanços não sejam iguais em todos os países.
Falando tão somente do nosso país, é claro que ainda há muito que avançar até que tenhamos, na prática, uma situação de plena igualdade de direitos entre homens e mulheres. Basta ver, por exemplo, que nossas mulheres ainda ganham salários menores do que os salários pagos aos homens, mesmo quando realizam as mesmas tarefas realizadas por estes. Ou que as mulheres têm participação reduzidíssima na política partidária. Ou, ainda, que se fez necessária a edição da Lei Maria da Penha para a diminuição da violência doméstica contra a mulher. Contudo, também aqui no Brasil estamos avançando e um dos melhores exemplos disso foi a eleição de uma mulher, pela primeira vez na nossa história, para a Presidência da República.
Consciente da importância desse fato, a Presidente Dilma, já em seu primeiro discurso, assim se manifestou: “Já registro aqui meu primeiro compromisso após a eleição: honrar as mulheres brasileiras (...)A igualdade de oportunidades para homens e mulheres é um princípio essencial da democracia. Gostaria muito que os pais e as mães de meninas olhassem hoje nos olhos delas e lhes dissessem: Sim, a mulher pode!”.
É verdade, Presidente Dilma. A mulher pode. E também nós, os homens, podemos e devemos dar mais atenção aos problemas das nossas companheiras, uma vez que milhares delas são vítimas, a cada ano, de mortalidade materna, de câncer de colo e de útero, de violência doméstica, etc. Que o dia 8 de março, portanto, não seja apenas uma data para comemoração, mas, também, para reflexão sobre questões como essas.
* Deputado Federal (PT)

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