PIB brasileiro cresce 2,7%, apesar da crise internacional
Previsão para 2012 é de 4,5%, com ritmo maior no segundo semestre.
O crescimento da economia brasileira em 2011 foi de 2,7%, um ritmo considerado satisfatório pelo Ministério da Fazenda, dado o cenário recessivo mundial (veja gráfico). Na avaliação do ministro Guido Mantega, a influência externa foi sentida especialmente no segundo semestre, porém, já havia uma recuperação no final do ano. “Nós começamos o ano já com a economia aquecendo”, disse o ministro em entrevista na terça-feira (6). Para ele, não fosse o impacto vindo do exterior, o Brasil teria chegado a um crescimento próximo aos 4%. O ministro acredita que o saldo do ano foi positivo em termos de fortalecimento da produção e da qualidade de vida. “Crescemos e geramos quase dois milhões de empregos. Portanto, a massa salarial cresceu, o que significa maiores rendimentos para os trabalhadores brasileiros”, destacou.
A perspectiva para este ano é de crescer em torno de 4,5%, com uma aceleração maior no segundo semestre, por causa das medidas de estímulo financeiras e de incentivo à produção industrial, setor que mais tem sofrido com a redução da atividade mundial. Nos próximos meses, os efeitos do Plano Brasil Maior, lançado no final do ano passado, serão sentidos com maior intensidade na economia. “A trajetória está mais ou menos definida: nós vamos ganhando impulso gradualmente na economia e chegaremos no segundo semestre com um ritmo favorável”, afirmou Mantega.
PAC - “O governo está com um grande programa de investimentos na área publica e privada”, disse Mantega. Esses aportes irão reduzir custos, como por exemplo na logística e transportes, com a manutenção dos investimentos previstos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Mantega considera que os estímulos apontam para um aquecimento maior do que o verificado no ano passado. “Os bancos públicos estarão reduzindo as taxas de juros e aumentando o crédito”.
Do ponto de vista da inflação, o Ministério da Fazenda vê um cenário tranqüilo com o risco de uma queda de preços nas commodities, devido à redução da atividade internacional. Para ele, o preço do petróleo pode subir. Porém, essa pressão é sentida com maior intensidade pelos países sem autosuficiência, que não é o caso do Brasil.
Sob a ótica da produção, a agropecuária cresceu 3,9%; os serviços, 2,7% e a indústria, 1,6%. Em termos per capita, o PIB teve uma expansão de 1,8% em 2011. Com isso, o PIB per capita alcançou R$ 21.252, em valores correntes. Em 2010, o PIB per capita havia crescido 6,5%.
Brasil investe mais do que consome
O crescimento da economia brasileira em 2011 foi de 2,7%, um ritmo considerado satisfatório pelo Ministério da Fazenda, dado o cenário recessivo mundial (veja gráfico). Na avaliação do ministro Guido Mantega, a influência externa foi sentida especialmente no segundo semestre, porém, já havia uma recuperação no final do ano. “Nós começamos o ano já com a economia aquecendo”, disse o ministro em entrevista na terça-feira (6). Para ele, não fosse o impacto vindo do exterior, o Brasil teria chegado a um crescimento próximo aos 4%. O ministro acredita que o saldo do ano foi positivo em termos de fortalecimento da produção e da qualidade de vida. “Crescemos e geramos quase dois milhões de empregos. Portanto, a massa salarial cresceu, o que significa maiores rendimentos para os trabalhadores brasileiros”, destacou.
A perspectiva para este ano é de crescer em torno de 4,5%, com uma aceleração maior no segundo semestre, por causa das medidas de estímulo financeiras e de incentivo à produção industrial, setor que mais tem sofrido com a redução da atividade mundial. Nos próximos meses, os efeitos do Plano Brasil Maior, lançado no final do ano passado, serão sentidos com maior intensidade na economia. “A trajetória está mais ou menos definida: nós vamos ganhando impulso gradualmente na economia e chegaremos no segundo semestre com um ritmo favorável”, afirmou Mantega.
PAC - “O governo está com um grande programa de investimentos na área publica e privada”, disse Mantega. Esses aportes irão reduzir custos, como por exemplo na logística e transportes, com a manutenção dos investimentos previstos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Mantega considera que os estímulos apontam para um aquecimento maior do que o verificado no ano passado. “Os bancos públicos estarão reduzindo as taxas de juros e aumentando o crédito”.
Do ponto de vista da inflação, o Ministério da Fazenda vê um cenário tranqüilo com o risco de uma queda de preços nas commodities, devido à redução da atividade internacional. Para ele, o preço do petróleo pode subir. Porém, essa pressão é sentida com maior intensidade pelos países sem autosuficiência, que não é o caso do Brasil.
Sob a ótica da produção, a agropecuária cresceu 3,9%; os serviços, 2,7% e a indústria, 1,6%. Em termos per capita, o PIB teve uma expansão de 1,8% em 2011. Com isso, o PIB per capita alcançou R$ 21.252, em valores correntes. Em 2010, o PIB per capita havia crescido 6,5%.
Brasil investe mais do que consome
Enquanto o consumo do governo aumentou 1,9% e o das famílias cresceu 4,1%, a Formação Bruta de Capital Fixo expandiu 4,7% em 2011. As taxas de investimento (19,3% do PIB) e de poupança (17,2%) permaneceram em patamar elevado no ano passado, apesar de serem um pouco menores do que as apuradas em 2010: 19,5% e 17,5%, respectivamente. De acordo com o Ministério da Fazenda, esse resultado permite um crescimento sustentável da economia, pois o investimento permanece mais elevado do que a demanda.
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