Haitianos lotam Casa do Migrante em São Paulo
A Casa do Migrante em São Paulo já está lotada. Mantida pelos padres da Igreja Nossa Senhora da Paz, na Baixada do Glicério, Centro da capital paulista, as instalações da entidade não dão mais conta de acomodar tantos imigrantes, sobretudo os haitianos que chegam ao país via os Estados do Acre e do Amazonas. A Casa tem capacidade máxima para abrigar 100 pessoas – hoje 41 vieram do Haiti.
No Carnaval, em um único dia, a Casa do Migrante chegou a abrigar 130 pessoas porque um grupo de 15 haitianos havia chegado em São Paulo. Superlotada, a solução foi recorrer à ajuda de um padre que ofereceu uma residência perto da Via Dutra, onde hoje estão outras 21 pessoas. É importante ressaltar que, desde fevereiro, a entidade realiza um importante trabalho de mediação de empregos. A média dos salários gira em torno de R$ 900,00 (para efeito de comparação, um quarto de cortiço próximo à entidade custa R$ 450,00).
Como já disse neste blog é preciso dar uma atenção especial por parte dos governos à questão da imigração haitiana. O Brasil tem responsabilidades especiais nesta questão. Nós integramos a Minustah - a missão de paz da Organização das Nações Unidas (ONU) no Haiti - com 2.200 militares, e temos, desde 2004, o comando e o maior contingente militar naquele país.
Estima-se que cerca de 4 mil famílias haitianas estejam em nosso país. É fundamental que tenhamos uma política para receber esse contingente que desde o terremoto de 2010 vê no Brasil uma possibilidade de começar nova vida. Agora, fazer de conta que o problema não existe é pior, como a experiência comprova dia a dia. É preciso chamar a atenção das autoridades, começando pelo governo federal.
No Carnaval, em um único dia, a Casa do Migrante chegou a abrigar 130 pessoas porque um grupo de 15 haitianos havia chegado em São Paulo. Superlotada, a solução foi recorrer à ajuda de um padre que ofereceu uma residência perto da Via Dutra, onde hoje estão outras 21 pessoas. É importante ressaltar que, desde fevereiro, a entidade realiza um importante trabalho de mediação de empregos. A média dos salários gira em torno de R$ 900,00 (para efeito de comparação, um quarto de cortiço próximo à entidade custa R$ 450,00).
Como já disse neste blog é preciso dar uma atenção especial por parte dos governos à questão da imigração haitiana. O Brasil tem responsabilidades especiais nesta questão. Nós integramos a Minustah - a missão de paz da Organização das Nações Unidas (ONU) no Haiti - com 2.200 militares, e temos, desde 2004, o comando e o maior contingente militar naquele país.
Estima-se que cerca de 4 mil famílias haitianas estejam em nosso país. É fundamental que tenhamos uma política para receber esse contingente que desde o terremoto de 2010 vê no Brasil uma possibilidade de começar nova vida. Agora, fazer de conta que o problema não existe é pior, como a experiência comprova dia a dia. É preciso chamar a atenção das autoridades, começando pelo governo federal.
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