Após atender 2,9 milhões de famílias, Luz para Todos é referência em países da Ásia, África e América Latina

A nova meta é beneficiar 414 mil famílias até 2014

O Luz para Todos, que atendeu até janeiro 2,9 milhões de famílias, vem despertando a atenção de países da África, Ásia e América Latina, interessados em universalizar o acesso à energia elétrica.

O Brasil já assinou acordos de cooperação para passar a experiência do Luz para Todos com quatro países: Peru, Colômbia, Guatemala e Moçambique. Estão sendo negociados com outros 14: África do Sul, Angola, Argentina, Bolívia, Burkina Faso, Camarões, China, Costa Rica, Cuba, Índia, Nicarágua, Nigéria, Quênia e Zâmbia. 

O acordo consiste em explicar a estruturação financeira do programa, sua complexidade técnica, a gestão e a forma de priorizar os atendimentos.

A experiência brasileira foi destaque na reunião do “Grupo de Alto Nível em Energia Sustentável para Todos”, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes. O convite foi feito pelo secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-Moon, que diz querer ter o Brasil como referência para universalizar o acesso ao serviço de eletricidade.

Criado em novembro de 2003, o programa tem gerado demanda ao atrair e fixar moradores na área rural. A maioria das ligações (49%) foram feitas no Nordeste. A nova meta, de atender mais 414 mil famílias até 2014, se concentra no Norte, especialmente na Amazônia.

Desenvolvimento - De acordo com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, que apresentou o programa nas Nações Unidas, o Luz para Todos tem provocado o desenvolvimento no interior porque a população passa a ter acesso a eletricidade, que traz conforto e tecnologias de produção. Com energia, os agricultores passam a comprar equipamentos como trituradores de alimentos, sistema de irrigação, entre outros, gerando trabalho e renda. 

“Os benefícios também chegam nas grandes cidades, nas fábricas que podem aumentar as suas jornadas de trabalho para produção dos bens que as famílias da zona rural agora podem adquirir”, diz o ministro. 

Brasil Sem Miséria - O programa atendeu 101 mil famílias do Plano Brasil Sem Miséria. O que representa 39% da meta de 257 mil famílias localizadas na faixa da extrema pobreza, identificada pelo Censo 2010 do IBGE.

Programa incentiva volta ao campo

De acordo com o Ministério de Minas e Energia, 4,8% do total de famílias foram residir no meio rural após a chegada da energia elétrica. Isso significa dizer que, num universo de 2,9 milhões de atendimento, 139,6 mil famílias voltaram para o campo.

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