Semsa consegue recuperar terreno usado por igreja evangélica em Manaus


O pastor da Igreja Internacional da Colheita, Rubens Ladislau, afirmou que o terreno foi uma promessa de um candidato a vereador, mas ele não divulgou o nome do parlamentar.

Fiéis da Igreja Internacional da Colheita, na rua 23 de Dezembro, Compensa 2, zona oeste de Manaus, foram retirados na manhã desta quarta-feira (8) do local através de uma ação conjunta de reintegração de posse. Os cultos começaram há uma semana em uma tenda improvisada em um terreno institucional. O pastor Rubens Ladislau afirmou que o terreno foi uma promessa de um candidato a vereador, mas ele não divulgou o nome.

“Fazíamos nossas atividades em um prédio alugado e esse candidato disse que poderíamos utilizar esse terreno, que até então, estava abandonado e servia de abrigo para usuários de drogas. Nossa igreja tem mais de 400 fiéis e eu não seria louco de tirar essas pessoas do local onde pregávamos para trazer para um lugar incerto”, alegou o pastor.

Segundo ele, na terça-feira (7), a Guarda Metropolitana de Manaus esteve no local pedindo a retirada dos religiosos. “Eles vieram e eu disse que não íamos sair. Houve agressão da parte deles comigo e em seguida foram embora. Agora fui surpreendido com essa retirada. Nós não somos invasores, estamos apenas ocupando um terreno que nos foi prometido”, completou ele.

A área, onde antes onde funcionava a antiga Maternidade Brigitta Daou, pertence à Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) e está destinada à construção da futura Casa de Saúde da Mulher, projeto ainda em fase de conclusão, segundo a Semsa.

De acordo com presidente do Conselho Local de Saúde da Compensa, Raimundo Nonato, 42, o projeto foi concluído em 2009 e a comunidade está aguardando uma resposta da secretaria. “Há três anos que esse projeto existe. A secretaria informa sempre que irá realizar o processo licitatório mas até agora nada foi feito. O pastor já sabia que esse terreno estava destinado a isso, mesmo assim ocupou a área”, disse Raimundo.

A Semsa registrou Boletim de Ocorrência no 8º Distrito Integrado de Polícia (DIP) e acionou a Procuradoria Geral do Município (PGM), a Guarda Metropolitana e o Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb) para a retirada dos religiosos do local. A Polícia Militar (PM), também esteve no local para evitar tumulto.

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