José Ricardo propõe Cessão de Tempo para professores reivindicarem Hora de Trabalho Pedagógica nas escolas


O deputado José Ricardo Wendling (PT) propôs Cessão de Tempo no plenário da Assembleia Legislativa do Estado (Aleam) para que os professores da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) expliquem a importância do cumprimento da Hora de Trabalho Pedagógica (HTP) nas escolas públicas, previsto em lei federal e estadual (nº 3.566/10). O debate acontece às 11h desta quinta (9), em conjunto com o deputado Luiz Castro (PPS).

Para o parlamentar, os educadores reivindicam que um terço de sua carga horária seja para o planejamento das aulas. “Como podemos cobrar mais dedicação dos professores, se eles não têm tempo para se dedicar e não são valorizados? Uma dedicação que, certamente, refletirá na qualidade do ensino”.

Além disso, ele enfatizou outras críticas dos educadores quanto aos cursos de aperfeiçoamento dos profissionais em estágio probatório. “Cursos que deverão ser aplicados fora do horário de trabalho, o que não seria o mais adequado, já que nem a HTP é respeitada. Tirar mais tempo do professor é um absurdo”, disse ele, ressaltando ainda que a empresa contratada para prestar esses cursos é da cidade de Juiz de Fora (MG), e não do Amazonas, que possui instituições capacitadas para prestar tal serviço. “O que sabemos que é essa empresa está fazendo avaliações e monitoramentos sem clareza e de forma aleatória”. Os profissionais já levaram o caso à Seduc, e nada foi resolvido.

Outro ponto que preocupa o petista é o uso político dessa forma de avaliação do professor em estágio probatório. “Os educadores alegam que muitos gestores podem pressionar o professor para melhorar o rendimento escolar, facilitando a aprovação dos alunos, sob pena de terem uma baixa avaliação nesse estágio”.

Ele solicita que a Comissão de Educação da Aleam realize Audiência Pública para discutir esses assuntos, já solicitada pelo parlamentar, como ainda que cobre da Seduc a aplicação da HTP. E também irá encaminhar ofício ao Sindicato dos Profissionais da Educação do Estado do Amazonas (Sindsep) cobrando um posicionamento quanto a essas reivindicações trabalhistas. “Porque a entidade que representa os professores está calada diante dessas situações. Parece que comeu abiu”.

Fonte: Assessoria de Comunicação.

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