No  dia em que se comemora a educação, como uma importante ferramenta do  conhecimento e do desenvolvimento social, o deputado estadual José  Ricardo Wendling (PT) enfatizou no seu discurso desta quinta-feira (28),  no plenário da Assembleia Legislativa do Estado (ALE), a necessidade de  valorizar o(a) professor(a) e de proporcionar melhores condições de trabalho,  de melhorar as estruturas das escolas e de incluir assuntos políticos e  sociais como temas transversais, a fim de melhorar a qualidade da  educação pública no Estado, que, infelizmente, ainda aparece nos  indicadores educacionais como uma das piores do País. 
Na  ocasião, ele apresentou Moção de Parabenização à professora Maria Inês  de Andrade, da Escola Estadual Mello Ipóvoras, no Santo Antônio, Zona  Oeste, onde inseriu a discussão sobre assuntos políticos em várias  disciplinas. “Praciano já dizia como vereador que é necessário discutir a  política como tema transversal. Mas não a política partidária e sim a  educação política cidadã”, disse ele, exemplificando que o aluno pode  estudar português utilizando os artigos da Constituição Federal.
Se  de um lado professores são parabenizados pelos bons exemplos em sala de  aula, por outro há situações onde gestores são até perseguidos, quando  não concordam com alguma decisão errada do administrador. Para tentar  acabar com essas situações, o deputado apresentou na Assembleia Projeto  de Lei que institui Processo Seletivo para Escolha de Gestores  Escolares. “Uma forma de acabar com as indicações políticas para o  cargo, como também as perseguições. Porque educação não é questão de  Governo, e sim de Estado”.
José  Ricardo também registrou decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que  garante ao professor da educação básica estar fora da sala de aula por  um terço da jornada de trabalho para dedicar-se ao planejamento e ao  aperfeiçoamento profissional, benefício chamado de Hora de Trabalho  Pedagógica (HTP).  “Esse benefício está contido no PCCS (Plano de Cargos, Carreias e  Salários), mas não é cumprido no Estado”, afirmou, denunciando que o  Governo não paga aos professores alimentação, transporte e plano de  saúde. “Também não concordamos com o reajuste dado pelo Governo com  relação à data-base, no valor de 8%, e não retroativo a março (data  limite), quando os profissionais reivindicavam 15%. O orçamento do  Estado cresceu cerca de 17%, tendo recurso suficiente para melhor pagar  seus professores”. 
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