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quinta-feira, 28 de abril de 2011

José Ricardo enaltece Dia da Educação, mas cobra valorização do(a) professor(a) e melhoria do ensino

No dia em que se comemora a educação, como uma importante ferramenta do conhecimento e do desenvolvimento social, o deputado estadual José Ricardo Wendling (PT) enfatizou no seu discurso desta quinta-feira (28), no plenário da Assembleia Legislativa do Estado (ALE), a necessidade de valorizar o(a) professor(a) e de proporcionar melhores condições de trabalho, de melhorar as estruturas das escolas e de incluir assuntos políticos e sociais como temas transversais, a fim de melhorar a qualidade da educação pública no Estado, que, infelizmente, ainda aparece nos indicadores educacionais como uma das piores do País.

Na ocasião, ele apresentou Moção de Parabenização à professora Maria Inês de Andrade, da Escola Estadual Mello Ipóvoras, no Santo Antônio, Zona Oeste, onde inseriu a discussão sobre assuntos políticos em várias disciplinas. “Praciano já dizia como vereador que é necessário discutir a política como tema transversal. Mas não a política partidária e sim a educação política cidadã”, disse ele, exemplificando que o aluno pode estudar português utilizando os artigos da Constituição Federal.

Se de um lado professores são parabenizados pelos bons exemplos em sala de aula, por outro há situações onde gestores são até perseguidos, quando não concordam com alguma decisão errada do administrador. Para tentar acabar com essas situações, o deputado apresentou na Assembleia Projeto de Lei que institui Processo Seletivo para Escolha de Gestores Escolares. “Uma forma de acabar com as indicações políticas para o cargo, como também as perseguições. Porque educação não é questão de Governo, e sim de Estado”.

José Ricardo também registrou decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que garante ao professor da educação básica estar fora da sala de aula por um terço da jornada de trabalho para dedicar-se ao planejamento e ao aperfeiçoamento profissional, benefício chamado de Hora de Trabalho Pedagógica (HTP). “Esse benefício está contido no PCCS (Plano de Cargos, Carreias e Salários), mas não é cumprido no Estado”, afirmou, denunciando que o Governo não paga aos professores alimentação, transporte e plano de saúde. “Também não concordamos com o reajuste dado pelo Governo com relação à data-base, no valor de 8%, e não retroativo a março (data limite), quando os profissionais reivindicavam 15%. O orçamento do Estado cresceu cerca de 17%, tendo recurso suficiente para melhor pagar seus professores”.

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