No segundo dia de assembléia demos início aos trabalhos com uma animada e criativa celebração preparada pelo pessoal do norte e nordeste. Refletimos, rezamos, celebramos a realidade das mulheres, a situação de desemprego e precarização do trabalho, a realidade das famílias ao redor das barragens, a juventude e as drogas etc. Um texto bíblico das Bem Aventuranças iluminou nossa oração.
Em seguida, com Assessoria do Padre Oscar Beozzo, fomos convidados a olhar a realidade eclesial, seus desafios e perspectivas. De modo particular afinamos o olhar sobre os desafios que circundam a experiência eclesial da Igreja da Libertação, em cuja perspectiva se situa o trabalho da Pastoral Operária.
As recentes mobilizações de trabalhadores no Brasil e no mundo, os intereclesiais, os fóruns sociais, o trabalho de base, o compromisso de alguns padres e religiosos, como sinal de ânimo e esperança. Em contrapartida, a cultura geral do individualismo, os novos movimentos conservadores no interior da Igreja, as mudanças no mundo do trabalho, entre outros, como sombras no caminho.
Após reflexão e debate, Beozzo, ao final, chamou atenção para a necessidade da Pastoral Operária ser capaz de, diante da nova realidade do mundo do trabalho, organizar, articular, formar e informar a Igreja e a sociedade sobre os dilemas e contradições do mundo do trabalho. Sobretudo, destacou a importância da metodologia, Ver – Julgar – agir, como contribuição dos trabalhadores para a Igreja.
No início da noite ocorreu uma celebração pelos 40 anos da Pastoral Operária, onde foram lembrados os mártires da Igreja do Brasil.
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