Município de Ipixuna deverá ter nova eleição para prefeito


Por Camila Carvalho

Ipixuna deve ser o primeiro município amazonense no qual haverá uma eleição suplementar as eleições municipais deste ano. Isto porque, na última semana, o Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) barrou a candidatura da prefeita eleita, Aguimar Silva (PR) e remeteu o caso ao juiz da comarca do município, Carlos Henrique Jardim da Silva.

Aguimar Silva foi eleita com 3,4 mil votos — 51,57% — contra 3,2 mil — 48,43% — do candidato rival, Davi Farias (PSD).

De acordo com o artigo 224 da Constituição Eleitoral, deve haver uma outra eleição quando o candidato eleito com mais de 50% dos votos tiver o diploma cassado.

Procurado, o juiz informou que ainda não recebeu oficialmente a decisão e disse que só irá se pronunciar a respeito do caso após ter acesso aos autos.

A vésperas da eleição — no dia 6 de outubro — Aguimar Silva substituiu o então candidato, Gelzimar Saraiva (PCdoB), seu genro. Ele desistiu da disputa por acumular problemas com a Justiça Eleitoral e, segundo interlocutores, temia ser cassado após eleito.

Diante da derrota, Farias recorreu a Justiça Eleitoral para brecar a diplomação da rival. "Eles (coligação 'Força e Coragem para Renovar' encabeçada por Aguimar) visivelmente burlaram a legislação eleitoral", defendeu Farias.

O advogado da prefeita eleita, Aguimar Silva, Júlio Magalhães disse que as alegações feitas pela atual gestora não passam de uma tentativa de tumultuar as eleições e garantiu que irá recorrer da decisão.

"Vencemos as eleições nas urnas. Eles estão alegando que não demos publicidade a troca de candidatos, mas como se fizemos até uma passeata mostrando aos eleitores a nova candidata? Isso é desculpa de quem perdeu a eleição", disparou o advogado.

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