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sábado, 28 de abril de 2012

Renda das famílias cresce 15,5% de 2000 a 2010


Censo mostra aumento real em todas as regiões

A renda mensal média das famílias ficou 15,5% maior de 2000 para 2010, em termo reais (descontada a inflação), de acordo com os Resultados Gerais da Amostra do Censo 2010, divulgados na sexta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O rendimento mensal domiciliar passou de R$ 2.297 para R$ 2.653 (veja gráfico).

O aumento foi registrado em todas as regiões. Mesmo mantendo o menor rendimento mensal domiciliar em ambos os anos, o Nordeste teve o maior ganho real (25,5%, de R$ 1.361 para R$ 1.708). O menor foi o da Sudeste (11,0%, de R$ 2.812 para R$ 3.122) e, nas demais, variou de 21,5% a 25,5%.

O rendimento médio real por trabalhador em 2010 foi de R$ 1.345 - 5,5% maior do que os R$ 1.275 medidos em 2000. A evolução foi maior para as mulheres, que apresentaram alta de 13,5%, em comparação com os 4,1% para os homens. A mulher passou a ganhar 73,8% do rendimento médio de trabalho do homem. Em 2000, esse percentual era 67,7%.

A região Sul manteve a menor diferença percentual do rendimento médio de trabalho das mulheres em relação ao dos homens, passando de 63,2% para 69%. No outro extremo ficou a Norte, onde o rendimento médio de trabalho da mulher passou de 74,6% para 82,3% do recebido pelo homem.

Enquanto o rendimento médio real de trabalho no período passou de R$ 1.450 para R$ 1.510 para os homens, o das mulheres foi de R$ 982 para R$ 1.115.

Em 2010, os rendimentos médios mensais de trabalho mais elevados foram os das regiões Centro-Oeste (R$ 1.579) e Sudeste (R$ 1.512) e o mais baixo, do Nordeste (R$ 946).

Emprego - No País, de 2000 para 2010, o percentual de empregados na população ocupada cresceu de 66,6% para 70,8%. A participação dos trabalhadores por conta própria caiu de 23,5% para 21,5% da população ocupada.

Os trabalhadores com carteira assinada aumentaram a participação no contingente nacional de empregados de 54,8% para 63,9%. A fatia dos militares e funcionários públicos estatutários passou de 8,5% para 7,6%. O percentual de pessoas que trabalhavam habitualmente de 40 a 44 horas semanais no trabalho principal subiu de 34%, em 2000, para 46%, em 2010.

Nível de ocupação cresce para 53,3%

De 2000 para 2010, o nível da ocupação no País subiu de 47,9% para 53,3% da população maior de dez anos. O maior nível da ocupação permaneceu o da região Sul, que cresceu de 53,5% para 60,1%.

O nível da Nordeste permaneceu o mais baixo, mesmo aumentando de 43,6% para 47,2%. A ocupação da região Norte passou de 45,3% para 49,4%, continuando mais próximo do resultado do Nordeste do que daqueles das regiões Sudeste (54,8%) e Centro-Oeste (57,9%) em 2010.

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