Distribuição de renda alavanca economia

Mercado de trabalho aquecido e investimento em infraestrutura também aceleram produção.

Ao longo da última década, a taxa de crescimento na renda per capita dos 10% mais pobres foi quase quatro vezes maior do que a dos 10% mais ricos. Enquanto a renda per capita do topo da pirâmide social cresceu 1,3% ao ano, a da base da pirâmide cresceu a 5,1% ao ano. Desde 2003, devido à melhor distribuição de renda, a nova classe média brasileira incorporou 29 milhões de pessoas. A queda do índice de Gini demonstra o sucesso dos programas sociais, mas também da inclusão produtiva. 

Para manter o constante crescimento econômico com inclusão social, o Brasil age a partir de políticas públicas voltadas para três grandes áreas: expansão do mercado de trabalho, redistribuição de renda e investimento em infraestrutura. 

O País criou 2,3 milhões de empregos formais em 2011. A constante alta desde 2003 tem mantido a taxa de desemprego abaixo dos 6%. Aliado à valorização do salário mínimo, que recebeu aumento real de 65,96% nos últimos dez anos, o mercado de trabalho aquecido é um dos principais fatores que têm construído uma abrangente classe média no País. A oferta de oportunidades, com políticas de fomento ao agricultor familiar e aos pequenos empreendedores urbanos, foi aliada aos programas sociais para reduzir as desigualdades. O Bolsa Família, por exemplo, transferiu, apenas em 2011, R$ 16,7 bilhões a 13,3 milhões de famílias - 19,4% mais do que os R$ 13,4 bilhões de 2010 - o que demonstra que o investimento não apenas é permanente, como é acentuado. 

Erradicar pobreza - O sucesso do sistema de complementação de renda permite ao País enfrentar o desafio de erradicar a extrema pobreza até o final de 2014. O Plano Brasil Sem Miséria leva em conta um cenário de manutenção do emprego e da atividade econômica, para que a inclusão produtiva na cidade e no campo ocorra.

De acordo com as projeções do Ministério da Fazenda, a permanência dos investimentos produtivos e a solidez do consumo das famílias sustentarão crescimento esperado pelo Plano em 2012. O desenvolvimento continuará baseado na demanda doméstica, que tem sido o principal condutor da expansão econômica durante o atual período de crise internacional.

PAC - Ao mesmo tempo que o Brasil incentiva fortalece a economia e a inclusão social, resolve problemas históricos de infraestrutura e saneamento básico. A execução orçamentária da segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) alcançou R$ 143,6 bilhões até 30 de setembro de 2011. Este volume de recursos representa 15% do previsto para o período 2011-2014 e mostra aumento de 66% entre junho e setembro. Até setembro de 2011, o PAC 2 alcançou volume de pagamento 22% superior em comparação com o mesmo período de 2010.

O investimento na economia se dá sem aumento do endividamento público. Ao contrário, mesmo com a crise financeira, o endividamento público está em queda em relação ao PIB. Por exemplo, a Dívida Bruta do Governo Geral caiu de 63,4% do PIB, em setembro de 2009, para 55,4%, em outubro de 2011. Já a Dívida Líquida do Setor Público saiu de 43,3% para 38,2% no mesmo período.

O consumo hoje no Brasil é impulsionado não apenas pelo incentivo à produção, mas também pelo crédito. Desde a crise de 2008 até hoje, houve um aumento da razão crédito/PIB de 40,5% para 46,4%.

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