Desemprego termina 2011 a 4,7%, o menor desde 2002

Taxa média anual ficou em 6% em 2011.

A taxa de desocupação foi estimada em 4,7% em dezembro de 2011, a menor para o mês de dezembro e também a menor taxa de toda a série histórica da Pesquisa Mensal de Emprego do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (PME-IBGE), iniciada em março de 2002. A queda foi de 0,5 ponto percentual em relação a novembro (5,2%) e de 0,6 ponto percentual a dezembro de 2010 (5,3%). 

Com esse resultado, a taxa média anual ficou em 6% em 2011 (veja gráfico) - 0,8 ponto percentual abaixo da segunda menor média anual, a de 2010 (6,7%). A taxa está 6,4 pontos percentuais abaixo da média de 2003 (12,4%). 

Em 2011, os desempregados somaram, em média, 1,4 milhão de pessoas, 10,4% a menos que em 2010 (1,6 milhão), o que representou menos 166 mil desocupados em um ano. Com relação a 2003, o contingente de desocupados, de 2,6 milhões, caiu 45,3% ou seja, nesse período a redução atingiu 1,2 milhão de pessoas.

Formalidade - O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado (11,2 milhões) não registrou variação na comparação com novembro, mas teve elevação de 6% na comparação com dezembro de 2010. Esses resultados levaram, na média de 2011, a um recorde na proporção de trabalhadores com carteira assinada (10,9 milhões) em relação ao total de ocupados: 48,5%, depois de registrar 46,3% em 2010 e 39,7% em 2003.

Salários - O rendimento médio real habitual dos ocupados (R$ 1.650) é o valor mais alto para dezembro desde 2002 e ficou 1,1% acima de novembro. Na comparação com dezembro de 2010, o poder de compra dos ocupados cresceu 2,6%. A média anual do rendimento médio mensal habitualmente recebido no trabalho principal foi estimada em R$ 1.625,46 (aproximadamente três salários mínimos), o que correspondeu a um crescimento de 2,7%, em relação a 2010. Entre 2003 e 2011, o poder de compra do rendimento de trabalho aumentou em 22,2%.

O rendimento domiciliar per capita aumentou 3,8%, de 2010 para 2011. De 2003 para 2011, o crescimento chegou a 35,5%.

A massa de rendimento real habitual (R$ 37,8 bilhões) aumentou 0,7% em relação a novembro. Em comparação com dezembro de 2010, a massa cresceu 3,4%. A massa de rendimento real efetivo dos ocupados (R$ 40,9 bilhões), estimada em novembro de 2011, subiu 9,3% no mês e 7,1% no ano.

População ocupada é 21,3% maior do que em 2003

A população ocupada, de acordo com a PME-IBGE, na média de 2011, foi de 22,5 milhões de pessoas - 2,1% maior do que os 22 milhões de 2010; e 21,3% maior do que em 2003. 

Em 2011, a população ocupada estava distribuída entre 54,6% de homens (12,3 milhões de pessoas) e 45,4% de mulheres (10,2 milhões de pessoas). Contudo, a participação da mulher na população ocupada, embora não tenha variado em relação a 2011 (de 45,3% em 2010, para 45,4% em 2011), apresenta tendência de aumento (2,4 pontos percentuais em relação a 2003, quando era 43%).

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Origem dos nomes dos países da América do Sul.

Argentina Vem do latim argentum, que significa “prata”. Os colonizadores espanhóis usaram esse nome inspirados no Rio da Prata e nas lendá...