O secretário da Fifa, Jérôme Valcke, em Brasília
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A Fifa não prometeu, mas admitiu que vai estudar a possibilidade de criar uma cota de ingressos para índios e pessoas beneficiadas pelo programa Bolsa Família, do governo federal.
"Recebemos um pedido para que consideremos pessoas mais pobres catalogadas no Programa Bolsa Família e para populações da região amazônica. Não podemos dizer que finalizamos um acordo nesse sentido, mas vamos colocar isso no sistema para termos condições de dar uma resposta. Isso não colocará nosso sistema em risco, nem tornará a venda [de ingressos] mais difícil do que já é", disse o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, depois de um almoço com lideranças partidárias e autoridades do governo federal, na casa do presidente Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS).
O dirigente da Fifa comentou ainda que a entidade estuda um ingresso de US$ 25 (R$ 44) para tentar acabar com a meia-entrada para estudantes.
Valcke afirmou ainda que a Fifa trabalha com a Interpol e agências de segurança dos Estados Unidos para garantir a segurança da Copa no Brasil, mas que exige que não exista uma lista com nomes que sejam proibidas de entrar no país durante o Mundial, em 2014.
"Trabalhamos também em conjunto com as forças de segurança do Brasil para garantir uma Copa segura, sem atos terroristas, nem violência", afirmou. "A Fifa fez pedidos para assegurar que, onde quer que o evento seja organizado, não haja nenhum tipo de lista negra. Todos os públicos, vindos de todas as partes do mundo, qualquer que sejam suas origens, devem ter acesso ao país. Trabalhamos para assegurar que as pessoas curtam a Copa do Mundo".
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