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domingo, 19 de janeiro de 2014

A longa luta que o Brasil ainda tem pela frente contra a homofobia.

Difícil, impossível mesmo acreditar na versão que a polícia paulista fez constar no atestado de óbito de que o menor Kaique Augusto dos Santos, de 17 anos, suicidou-se atirando-se do Viaduto 9 de Julho no centro de São Paulo. É muito mais plausível a suspeita, convicção mesmo da família, de que Kaíque foi mais uma vítima de crime homofóbico.

“Arrancaram todos os dentes e espancaram muito a cabeça dele. Ele foi vítima de homofobia. Nós acreditamos nisso. Não tem prova, mas a gente acredita que foi isso”, diz a irmã de Kaíque, Tainá Uzor. A família diz que Kaique estava bastante machucado e que tinha, inclusive, uma barra de ferro atravessada na perna. Na noite de 6ª feira passada o adolescente estava com amigos em uma festa em uma boate no Largo do Arouche, no centro da capital.

Um dos colegas conta que ele saiu do local dizendo que ia procurar os documentos que havia perdidos e horas depois foi encontrado morto.Os parentes ficaram dois dias procurando o rapaz em hospitais e no Instituto Médico Legal (IML). Por estar sem documentos, o corpo ficou até 3ª feira no IML como indigente.

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