Na geração passada, pais
iletrados criaram filhos educados. Na geração atual, pais “formados” criam
filhos sem limites. Essa crítica social lança luz sobre uma possível inversão
de valores no âmbito familiar, refletindo diretamente na área da educação.
Antigamente, mesmo sem
escolarização formal, muitos pais e mães educavam seus filhos com base em
princípios sólidos, como respeito, responsabilidade, empatia e disciplina.
Hoje, apesar de muitos pais terem
acesso à educação formal e possuírem diplomas e títulos acadêmicos, nem sempre
conseguem — ou priorizam — transmitir valores essenciais aos filhos.
Diante disso, torna-se evidente
que a educação formal não substitui a educação moral. A formação acadêmica é
importante, mas não suficiente. Criar filhos exige presença, limites, amor,
exemplo e valores — aspectos que não são garantidos por um diploma.
Portanto, a verdadeira educação
começa em casa, com ou sem escolaridade formal. Em um mundo cada vez mais
conectado e acelerado, talvez o resgate de valores simples e fundamentais seja
mais urgente do que nunca.
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