JUSTIÇA ANULA AÇÃO DE FAZENDEIROS E RECONHECE TERRITÓRIO TUPINAMBÁ.


Em uma decisão histórica, a Justiça Federal anulou a ação movida por fazendeiros e reconheceu a posse tradicional do território pelo povo Tupinambá de Olivença, na Bahia.

A sentença representa mais um passo no processo de reconhecimento dos direitos territoriais dos povos indígenas, diante de décadas de resistência e luta.

A Terra Indígena Tupinambá de Olivença abrange municípios como Ilhéus, Una e Buerarema, e está em processo de demarcação pela FUNAI desde os anos 2000. Mesmo assim, a região sofre com invasões, grilagem, violência e conflitos agrários, que afetam diretamente a vida das comunidades. A decisão da Justiça é vista como vitória para todo o movimento indígena.

SEGUNDO DIA DE JULGAMENTO: Julgamento de Bolsonaro entra em fase final.

Terminou às 12h53 desta quarta-feira (3) o segundo dia do julgamento, pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), da ação penal sobre o que seria um plano de golpe contra o resultado da eleição de 2022.

Com sessão apenas pela manhã, o dia teve a sustentação oral das defesas dos quatro últimos réus no processo - incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O julgamento será retomado na semana que vem, com o parecer do relator Alexandre de Moraes e o voto dos outros quatro ministros que formam a Primeira Turma.

Cinco ministros compõem a Turma, além de Moraes: Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin. São necessários três votos para definir a condenação ou a absolvição dos réus, além das penas.


EXEMPLO DE SUPERAÇÃO: Nunca é tarde para estudar.


Um porteiro de uma faculdade do Espírito Santo, Darlivan Caetano, de 64 anos, carrega uma história de superação, após ficar 30 anos sem estudar. De origem humilde, com sete filhos, Darlivan enfrentou diversas dificuldades enquanto crescia no Espírito Santo. No entanto, após superar vários traumas, começou a trabalhar como porteiro da Rede Doctum de ensino em 2007 e lá encontrou motivos para retomar os estudos.

Segundo o Metrópoles, ele finalizou a graduação no ano de 2017, com 59 anos de idade. Foi o primeiro entre seus irmãos e filhos a concluir o ensino superior. Hoje, o porteiro já se formou em mais de três pós-graduações e segue sonhando.

“Meu projeto é continuar estudando, me especializando e adquirir coisas melhores para a minha família. Meu sonho é trazer a felicidade e a estabilidade para meus netos, bisnetos e irmãos”, concluiu.

Defesa questiona delação e diz que Bolsonaro não agiu contra a democracia.


A defesa de Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta quarta-feira (3) que o ex-presidente não atentou contra a democracia, não discutiu minuta golpista e não tem ligação com os atos violentos do 8 de Janeiro.

As declarações foram feitas pelos advogados Celso Vilardi e Paulo Cunha Bueno, durante a apresentação de alegações, no julgamento, na 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), do chamado "núcleo crucial" da trama golpista.

LIVRO DE MEMÓRIA DO CACIQUE RAONI.




Quando a Companhia das Letras anunciou o lançamento do livro de memórias do cacique Raoni Metuktire, muitos imaginaram que o trabalho se limitava a um registro de relatos de um dos mais célebres líderes indígenas do planeta. Mas, por trás das páginas, o processo foi um ritual de tradução cultural, política e espiritual conduzido pelos próprios netos do cacique — Paimu Muapep Trumai Txukarramãe, Patxon Mẽtyktire e Beptuk Metuktire.

Mais do que tradutores, eles foram mediadores entre dois mundos: o da língua mẽbêngôkre, carregada de ancestralidade, e o português, língua da sociedade envolvente. “Nosso avô é um museu de conhecimento”, afirmam logo no prefácio.

Na tradição Mẽbêngôkre, a palavra dos anciãos pertence às futuras gerações. Cabe aos netos ouvir, aprender e retransmitir. Foi exatamente o que ocorreu. As memórias de Raoni, registradas em entrevistas conduzidas em aldeias como Piaraçu e Mẽtyktire e em cidades de Mato Grosso, foram transcritas e traduzidas pacientemente pelos jovens.

O desafio era monumental: como traduzir termos de parentesco, cantos ancestrais e conceitos que não encontram equivalentes diretos no português? Muitas vezes, a equipe ouvia e reouvia gravações. Outras vezes, precisavam consultar anciãos para identificar de quem Raoni estava falando. “Era como se o cacique tivesse aberto o pensamento do nosso povo para o mundo, e nossa tarefa fosse traduzir esse pensamento”, relatam.

A experiência ultrapassou o campo acadêmico. Durante uma revisão, enquanto liam o trecho em que Raoni lembrava a picada de uma cobra, serpentes surgiram em torno da casa onde trabalhavam, em Teresópolis. Em outra ocasião, um dos netos, Patxon, adoeceu após revisar passagens sobre doenças. Para eles, não eram coincidências, mas manifestações do poder da narrativa do avô, profundamente conectada com a espiritualidade.

O processo envolveu também pesquisa documental, confronto de versões históricas e a colaboração do antropólogo Fernando, chamado por eles de “ikamy”, irmão. A rede de parentesco se expandiu: outros netos e netas participaram das entrevistas, da tradução, da gravação de áudios e vídeos e do mapeamento dos territórios mencionados por Raoni.

Essa multiplicidade de vozes garantiu não apenas a fidelidade ao pensamento do cacique, mas também a adaptação necessária para que o leitor não indígena pudesse compreender as memórias. Foi preciso transformar “akwàtyj”, termo que em português pode ser tia, avó ou bisavó, em uma versão inteligível para o público. Cantos de vitória, de chegada, de cura ou de orientação — cada um com seu peso espiritual — também ganharam forma escrita.

“Quando você ouve Raoni, você fica forte, por isso este livro nos fortalece”, afirmam os netos. Mais que uma autobiografia, a obra é um ato político e espiritual: revela a trajetória de um líder que viveu entre a aldeia e o mundo globalizado, que se tornou símbolo da defesa da floresta e da luta indígena.

Ao final, a mensagem de Raoni ecoa como convocação: lutar pela terra, pela floresta, pela memória e pela paz. “Façam como eu, partam para sua missão, cumpram a sua missão e depois voltem para casa. Nunca se esqueçam da nossa origem.”

Publicar as memórias de Raoni é mais do que registrar a vida de um homem. É abrir caminho para que gerações — indígenas e não indígenas — possam se nutrir de sua visão. Um gesto coletivo, feito por netos que não apenas traduziram o avô, mas reinventaram a tradição oral como livro, sem perder a força da palavra.

Por: João Guató.

SUPERAÇÃO: Morador de rua se forma em direito.



Por cinco anos, João Victor da Silva viveu nas ruas da Rodoviária do Plano Piloto, em Brasília. Sem família por perto, enfrentando a fome, o frio e a solidão, ele usava caixas de papelão como cama e livros achados no lixo como abrigo para a mente. Mesmo diante das dificuldades, nunca deixou de sonhar. Durante as madrugadas, estudava com a luz dos postes e, quando podia, frequentava a biblioteca pública. Foi assim que começou sua caminhada rumo à faculdade.

Com a ajuda de voluntários e programas sociais, João conseguiu se inscrever no Enem e foi aprovado para o curso de Direito em uma universidade particular com bolsa integral. Anos depois, com o diploma na mão, ele se tornou um exemplo de superação e resiliência. Hoje, João quer atuar como defensor público e ajudar pessoas que, assim como ele, viveram à margem. Sua história inspira não só Brasília, mas o Brasil inteiro.

JURUÁ: O rio mais sinuoso do mundo.


O Rio Juruá, localizado na bacia amazônica, é considerado o rio mais sinuoso* do mundo. Com suas curvas acentuadas, chamadas de meandros, formadas por sua passagem pela extensa planície aluvial, ele percorre o Peru e o Brasil, desaguando no Rio Amazonas.

O Rio Juruá é um grande afluente do Rio Amazonas, conhecido por sua extrema sinuosidade e por atravessar uma vasta área da Amazônia brasileira. Nasce na região dos Andes peruanos e deságua no Rio Amazonas (Solimões), formando uma extensa planície aluvial com inúmeros lagos e meandros. Ele tem um papel fundamental para a vida ribeirinha, servindo como hidrovia e fonte de sustento para milhares de pessoas na região.

*A sinuosidade fluvial é um termo utilizado para descrever a curvatura de um rio ou curso d'água. Ela se refere à forma como o rio se move e serpenteia em seu leito, criando curvas e meandros ao longo do seu percurso.

Maior ilha do Brasil abriga mais de 500 mil pessoas.


A Ilha de Marajó, localizada no estuário do Rio Amazonas, no Pará, é reconhecida como a maior ilha fluviomarinha do mundo. Com cerca de 500 mil habitantes, a ilha é um testemunho vivo da rica cultura marajoara e da diversidade biológica.

Os povos indígenas que habitavam a região desenvolveram uma tradição cultural marcada pela cerâmica intricada, que resiste até hoje nas mãos de hábeis artesãos.

A Cultura Viva da Ilha de Marajó

O artesanato em cerâmica de Marajó, legado dos povos ancestrais, é um exemplo marcante de sua história viva. Hoje, esses artefatos não apenas decoram, mas contam histórias, perpetuando a memória dos primeiros habitantes da ilha.

Além disso, a tradição musical se mantém forte com a realização de eventos culturais que atraem público de todo o Brasil, como os festivais que celebram a música e a arte locais.

Natureza e Economia: Um Equilíbrio Necessário

A Ilha de Marajó exibe uma biodiversidade impressionante em seus campos verdes, florestas e mangues. Búfalos e cavalos marajoaras são elementos essenciais tanto na economia quanto na identidade cultural da ilha.

Esse ambiente não só sustenta uma vida selvagem rica, mas também impulsiona o turismo, uma indústria em crescimento que promove e preserva os estilos de vida genuínos da ilha.

Fonte: https://correiodoestado.com.br/mix/maior-ilha-do-brasil-abriga-mais-de-500-mil-pessoas/

Localizado antigo vulcão na Amazônia.


Um achado surpreendente revelou que o vulcão mais antigo do mundo está em território brasileiro. Batizado de “Vulcão Amazonas”, o conjunto de antigas caldeiras vulcânicas localizado entre os rios Tapajós e Jamanxim, no Pará, remonta a cerca de 1,9 bilhão de anos, com estruturas que chegaram a atingir 22 km de diâmetro e 400 m de altura durante sua fase ativa. Essas formações surgiram na era Paleoproterozoica, em decorrência de processos tectônicos profundos, e colaboraram tanto para a formação geológica da região quanto para o enriquecimento mineral, com depósitos de ouro, cobre e outros elementos. A descoberta trouxe à tona um passado vulcânico amazônico impressionante, que permaneceu preservado sob a densa floresta por bilhões de anos.

TURISMO EM BAIXA NOS EUA PODE GERAR PREJUÍZO DE 12,5 BILHÕES DE DÓLARES.


O número de turistas em Nova York e em todo os Estados Unidos tem apresentado uma queda, mesmo durante o período de alta temporada.

Durante o verão no hemisfério norte, que corresponde às férias escolares nos EUA e em outras partes do mundo, a expectativa era de uma Nova York lotada. No entanto, locais tradicionalmente cheios, como restaurantes, o Museu de História Natural e a loja de brinquedos FAO Schwarz, não registraram as longas filas habituais.

A observação empírica é respaldada por estatísticas que apontam para um cenário preocupante para o setor de turismo americano.

Previsão de Perda: Estima-se uma perda de 12,5 bilhões de dólares em gastos de visitantes estrangeiros até 2025.

Redução de Visitantes: A projeção indica uma queda de 8,2% nas chegadas internacionais com pernoite.

Contramão Mundial: Os Estados Unidos são um dos únicos países a não registrar crescimento no setor, enquanto 184 outras nações apresentam aumento no número de turistas.

Fonte: Reuters/Adam Gray

Albert Sabin recusou patentear a vacina que leva seu nome.

O médico que decidiu não patentear a vacina para que todas as casas farmacêuticas pudessem produzi-la e oferecer a todas as crianças do mund...