O Garfo nem sempre foi comum: A história de um utensílio culinário.


Hoje considerado essencial à mesa, o garfo nem sempre foi bem-vindo. Durante séculos, comer com as mãos ou com facas e colheres era o padrão em muitas culturas. O garfo, tal como conhecemos, só começou a ganhar espaço na Europa a partir do século XI, quando princesas bizantinas o introduziram em banquetes venezianos. Porém, ele foi recebido com escárnio e até repulsa.

Na Idade Média, muitos o viam como um objeto vaidoso ou até herético. Sua semelhança com instrumentos “do diabo” e sua função de evitar o contato direto com o alimento geravam desconfiança entre os religiosos. Era como se o garfo estivesse desafiando a simplicidade e humildade cristã.

Somente no século XVII, na França e na Inglaterra, o garfo começou a ser aceito pela nobreza e, gradualmente, pela sociedade em geral. O rei Luís XIV, por exemplo, foi um entusiasta do uso refinado de talheres à mesa.

Hoje, o garfo é símbolo de etiqueta, mas sua jornada foi marcada por resistência, julgamentos e uma lenta aceitação cultural.

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