A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e a Academia Brasileira de Ciências (ABC) promoveram quinta-feira (29.9), um ato público em favor da destinação de parte expressiva dos royalties do pré-sal para investimentos em educação e em ciência, tecnologia e inovação. O evento ocorreu na Câmara dos Deputados.
Em discurso na tribuna da Câmara, o deputado Francisco Praciano (PT-AM) sugeriu que os recursos do pré-sal contribuam para a constituição de uma matriz energética sustentável e limpa. "O pré-sal, que no longo prazo não tem sustentabilidade, por se tratar de um produto sujo e finito, tem que patrocinar inclusive pesquisa e inovação para uma matriz energética de produção limpa", alertou Praciano.
Toda essa mobilização é por que está previsto para ser votado no dia 5 de outubro, o projeto de lei nº 8.051/2010, que determinará as regras de partilha dos royalties provenientes da exploração de petróleo na camada do pré-sal.
De acordo com a presidente da SBPC, Helena Nader, a proposta dos cientistas é que os royalties do pré-sal sejam utilizados para resolver duas questões importantíssimas para o futuro do Brasil: “melhorar a qualidade do ensino público e dotar as instituições de pesquisa e empresas das condições necessárias para promover a inovação tecnológica”, disse ela.
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