O Brasil gerou 2,2 milhões de empregos formais em 2011. Gerar essa quantidade de empregos em meio a uma crise da gravidade como a que estamos vivendo é uma grande vitória do nosso modelo de crescimento. E ainda, sem abrir mão da distribuição de renda e do combate à pobreza, bases que sustentam o crescimento dos investimentos e a melhora produtiva e social do país.
Comparando com os anos dos governos tucanos de FHC (1995-2002), sob Lula o país gerou três vezes mais empregos. E durante os dois primeiros anos do governo Dilma, quatro vezes mais. Veja os números de empregos criados mensalmente em cada governo: 52,2 mil sob FHC; 156,7 mil sob Lula e 208,3 mil nos dois primeiros anos de Dilma Rousseff.
Mesmo em 2012, com a maior crise econômica mundial dos últimos 100 anos, vamos criar de novo quase dois milhões de empregos, distribuindo renda, com um movimento sindical forte e atuante, tudo em plena vigência da democracia. É um feito que tem que ser comemorado.
É por isso que os tucanos estão desesperados, diante das eleições que se aproximam. Não têm propostas, não têm o que reivindicar em termos de melhorias substanciais que tenham propiciado ao povo brasileiro. O que resta a eles, ao candidato Serra e aos demais do PSDB, nessas e nas próximas eleições? Baixar o nível da campanha, o que fazem com a assessoria direta e empenhada de certa mídia conservadora.
Os números, segundo o Ministério do Trabalho
O ano de 2011 fechou totalizando 46,311 milhões de postos de trabalho, um aumento de 5,09% em relação a 2010. Os dados constam da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), divulgada nesta 3ª feira (18.9) pelo Ministério do Trabalho.
O número de novas vagas de trabalho, no entanto, diminuiu em relação ao de 2010, de acordo com a pesquisa. Em 2011, foram 2,2 milhões de novos empregos criados, taxa 21,6% menor do que a do ano anterior, quando 2,86 milhões de vagas foram abertas.
Mesmo assim, 2011 foi a 3ª maior geração de empregos de toda a série histórica da RAIS, iniciada em 1985. Fica atrás apenas de 2010 e de 2007 (quando foram gerados 2,4 milhões). A relação, feita com base em declaração anual e obrigatória de todos os estabelecimentos do país, abrange o mercado formal de trabalho, incluindo empregados celetistas, estatutários, avulsos e temporários.
A maior parte das novas vagas de 2011 veio dos trabalhadores em regime celetista (2,11 milhões), enquanto outras 126,3 mil vieram do funcionalismo público. O setor com o maior aumento de vagas foi o da construção civil (9,62%). O ministério atribui o crescimento às medidas adotadas pelo governo para estimular o setor.
Rendimento médio em 2011 e novos empregos em 2012
O rendimento médio do trabalhador aumentou de R$ 1.847,92, em dezembro de 2010, para R$ 1.902,13, em dezembro de 2011. Três unidades da Federação tiveram redução no rendimento médio: DF (2,63%), AP (1,89%) e RR (0,60%).
De acordo com o Ministério do Trabalho, a média de criação de novas vagas em 2012 está, por enquanto, abaixo da de 2011, o que pode significar um resultado menor na próxima RAIS (balanço a ser divulgada em 2013).
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