Um importante avanço: a morte de crianças com menos de 5 anos caiu 73% nas últimas duas décadas no Brasil. Os dados são do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e colocam nosso país em 4º lugar, atrás apenas da Turquia, Peru e El Salvador, entre os países que mais conquistas obtiveram na prevenção de doenças infantis.
Em 1990, foram registradas 58 mortes em cada grupo de cem mil crianças. No ano passado, esse número passou para 16/mil. Embora a redução seja significativa, não podemos conviver com esse índice. A mortalidade infantil ainda é alta em nosso país. Precisamos combatê-la incansavelmente, baixar progressivamente para menos de 10 mortes a cada mil, depois 5/mil e assim por diante.
Temos que ultrapassar, inclusive, os índices de Cuba, que registra hoje o menor índice de mortalidade infantil da América. Dados de 2010, indicam 4,9 bebês a cada mil nascidos na Ilha (nos EUA, 5,98, em 2011).
Essa tem de ser uma meta para os próximos oito anos. Repito: não podemos conviver com 16/1000, apesar dos avanços. É preciso melhorar o pré-natal, o saneamento básico e o atendimento médico hospitalar em nosso país. Precisamos estabelecer planos e metas nesse sentido.
O próprio relatório adverte que as famílias ainda perdem muito bebês devido às causas neonatais e problemas no pós-parto. A publicação menciona, ainda, o número elevado de mortes ocasionadas por diarreia e pneumonia, além de doenças sem definições específicas.
Segundo a Organização das Nações Unidas, nos últimos 20 anos, houve queda da mortalidade infantil na maior parte dos países examinados. As mortes de crianças com menos de 5 anos caíram de 12 milhões (1990) para 6,9 milhões em 2011.
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