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quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Municípios do Amazonas abandonados na área da saúde

Deputado inspeciona Unidade Mista de Saúde de Anori.
Para o deputado José Ricardo Wendling (PT), a população do Amazonas vive um abandono na área da saúde, principalmente, para quem vive nos municípios. Ele citou quatro exemplos, após visitas feitas neste último final de semana: Anori e Barcelos, com estrutura do hospital precisando de reforma urgente; Silves, com hospital sendo construído há sete anos sem nunca ter sido inaugurado; e Itapiranga, com estrutura física precária do hospital – a Pastoral da Criança dessa cidade já encaminhou cobrança para o Governo construir um hospital digno para toda a população. “Também apresentamos como emenda parlamentar na Assembleia, no ano passado, mas foi rejeitada pela maioria dos deputados da base do Governo. Mas vamos apresentar novamente essa demanda, como também enviar ao governador em forma de Indicação”.

E os problemas se repetem em todos esses municípios, conforme relatos de José Ricardo: faltam médicos (há cidades de 28 mil habitantes com apenas um médico, enquanto a Organização Mundial de Saúde (OMS) defende um médico para cada 1 mil habitantes), como ainda especialistas (pediatras, ginecologistas, geriatras, cardiologistas) e aparelhos de RX (em alguns locais, esses equipamentos são antigos e ultrapassados). Faltam ainda aparelhos de ultrassom, tomógrafos, geradores de energia e ambulâncias. “As polícias militar e civil de diversas cidades receberam novas viaturas, mas as ambulâncias estão quase todas sem manutenção e sem condições de atender aos pacientes. Uma vergonha”.

José Ricardo encaminhará todas essas denúncias à Secretaria de Estado da Saúde (Susam), por meio de relatórios, assim como faz após todas as visitas feitas no interior. E ainda cobrou a aprovação de requerimentos de sua autoria, convocando o secretário de Saúde, por meio da Comissão da Saúde, para discutir os problemas e as ações do Governo para a saúde. “Se não houver melhorias, daqui a pouco, teremos que acionar a Justiça. O povo não aguenta mais essa exploração”.

Fonte: Assessoria de Comunicação

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